O governador Helder Barbalho já pode celebrar dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados nesta quinta-feira (17) referentes ao desemprego nas 27 Unidades da Federação do Brasil: o Pará chegou a uma taxa de desocupação histórica, de 8,8%, a mais baixa desde que a medição do dado passou a ser feita e revisada trimestralmente. As informações foram levantadas com exclusividade pelo Blog do Zé Dudu.
Helder, governador reeleito com a votação mais folgada no país e que está em alta no Brasil e no mundo por integrar a comitiva de Lula na COP27, tem a gestão com os melhores indicadores econômicos, financeiros e fiscais da história, o que tem melhorado, ainda que lentamente, os indicadores sociais, como se visualiza no recuo do desemprego e no aumento da renda da população.
Mas, para se igualar aos estados mais desenvolvidos do país e com mais elevado Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), a jornada é longa. Para começar, o estado ainda contabiliza 369 mil desempregados, segundo o IBGE. É gente de cara para cima suficiente para lotar as cidades de Parauapebas e Tucuruí. Eles até gostariam de trabalhar, mas não encontram oportunidades.
O Pará detém o 7º maior volume de desempregados, só atrás de São Paulo (2,255 milhões), Rio de Janeiro (1,107 milhão), Bahia (1,07 milhão), Minas Gerais (722 mil), Pernambuco (600 mil) e Rio Grande do Sul (376 mil). Depois do Pará, os maiores contingentes de desocupados estão no Ceará (343 mil), Paraná (329 mil) e Maranhão (277 mil).
Rendimento
O bom desempenho do Pará também o retirou da lanterna do rendimento mensal. Atualmente, o ganho médio do trabalhador ocupado por todos os trabalhos que desenvolve gira em torno de R$ 1.928, o que é menor que os R$ 2.652 da média brasileira, ainda assim superior à média dos estados de Piauí (R$ 1.927), Rio Grande do Norte (R$ 1.897), Sergipe (R$ 1.838), Ceará (R$ 1.833), Pernambuco (R$ 1.785), Alagoas (R$ 1.756), Bahia (R$ 1.681) e Maranhão (R$ 1.644). Os maiores rendimentos são observados no Distrito Federal (R$ 4.594), São Paulo (R$ 3.231) e Rio de Janeiro (R$ 3.184).