Genilson Pinto Andrade, 20 anos, protagonizou na madrugada deste sábado (5), o velho provérbio popular que diz: “Um dia é da caça; o outro, do caçador”. Ao tentar roubar uma moto, armado de espingarda, foi surpreendido pela quase vítima. Ao anunciar o assalto a um motociclista, o homem, num gesto arriscado, arrancou a arma das mãos do indivíduo, mas não atirou no assaltante. Segurou pelo cano e usou como porrete, acertando várias pancadas na cabeça de Andrade. A surra foi tão bem aplicada que a coronha da arma quebrou de encontro ao corpo do assaltante.
Temendo morrer de tanta taca, Genilson, que caiu e continuou sendo espancado, fingiu de morto até a chegada da Polícia Militar, chamada por populares. Enquanto isso, o motociclista tratou de fugir, imaginando que havia matado o assaltante.
Ao chegar, a guarnição da PM levou Genilson Andrade ao Hospital Municipal e, depois de atendido, foi removido à 20ª Seccional Urbana de Polícia Civil, no plantão do delegado Nelson Alves, junto com a espingarda que serviu de porrete e o deixou bastante machucado.
Na delegacia, ele deu uma de joão-sem-braço, disse que a arma não era dele e ainda perguntou o que estava fazendo ali, pois, supostamente não lembrava de nada.
Entretanto como não houve queixa, uma vez que o motoqueiro, talvez com medo de responder por algum crime, não compareceu à DP, Genilson Pinto Andrade, com esparadrapo por todo o corpo, acabou liberado. (Caetano Silva)