Discutindo a saúde em Parauapebas

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Eldan Nato, blogueiro responsável pelo Corpo Social, faz alguns questionamentos à respeito da condução da saúde em Parauapebas no post “Com cara de cachorro que caiu da mudança”:

Será que o PDT é o único responsável pelos problemas da pasta (saúde) em Parauapebas?

Como será que a saúde entra na agenda do prefeito? Que prioridade ele dá?

Como será que tem sido realizada a destinação das verbas para cada pasta? Qual o critério? Orçamento? Plano diretor?Tem planejamento? Qual o papel da Câmara de Vereadores nessa novela?

Qual será o montante que está chegando na saúde e como tem se virado o pessoal da secretaria para fazer a gestão sobre o que realmente recebe?

O GESTOR no final das contas se chama Evaldo, ou DARCI Lermen? Será que o PDT lançar candidato é resultado deste imbróglio entre “aliados” e “aliados”? Não faz sentido um prefeito manter secretários que não dão bons resultados.

Porque o prefeito “não consegue” mudar o secretariado? Porque Vereadores interferem acintosamente no Executivo, pressionando para que determinado secretário não saia da pasta em que está? Porque tamanha interferência de um poder sobre o outro?

Esta prefeitura tem gestão? Trabalha com metas? Quais são elas?

São algumas perguntinhas pra gente pensar…

Sei que esta administração patina, patina, patina e não sai do lugar… tá patinando em quê? Ou é muita “lama” ou é muita (…outra coisa que faz patinar, e fede).

Na próxima eleição para prefeito vamos olhar propostas e não a quantidade de cartazes e carros de som na rua. Quem foi que deixou o homem “trabalhar”? Essa vergonha eu não carrego mais!

2 comentários em “Discutindo a saúde em Parauapebas

  1. Fermina Daza Responder

    Queridos Zé e Eldan,

    Cheguei a esta cidade já como funcionária da secretaria de saúde, do Hospital mais especificamente. Lembro como a alegria e a esperança tomou conta da gente, de todo o funcionalismo público, quando o professor Darci foi eleito. Ele, um funcionário público como a gente, vindo do mesmo chão, só poderia nos responder com compreensão aos nossos direitos e atendimento às nossas mais antigas demandas. Viveríamos tempos de respeito, solidariedade e, por que não, amizade.
    Logo, o escolhido para a pasta da saúde foi o Sr. Evaldo Benevides, um empresário e pioneiro da cidade. A alegria começou a transformar-se em desconfiança, pois não era alguém ligado à saúde. Tentei acalmar os que já começavam a por os dois pés atrás. Eu argumentava que o cargo era político, mas o importante era que ele se cercasse de pessoas que compreendiam as políticas de saúde e, sobretudo, a nossa realidade. O Sr. Evaldo chamou pra junto de si pessoas que não conhecíamos, que não eram da área da saúde pública, e que cujo maior mérito era conseguir equilibrar escandalosamente incompetência e arrogância. Dou nomes para exemplo: Sr. Josenilson e Sr. Gleide Lacerda – a dupla que aterrorizou, humilhou e, via de regra, enganou o funcionalismo com promessas infundadas. Vieram outros ainda, do mesmo calibre, mas que não são dignos de nota. A desconfiança, neste momento, transformava-se em decepção.
    Apesar de todos os sinais, avisos e mensagens que nós dávamos, o Sr. Evaldo mantinha essas pessoas em sua gestão, pois confiava nelas. Admiro o Sr. Evaldo, sabe Zé, pela tenacidade com que se apega às amizades. O problema é que algumas dessas amizades são mais bem-vindas em churrascos domingueiros que em assessorias de políticas essenciais pras vidas das pessoas.
    Incrível como os anos de sofrimento parecem mais longos do que de fato são. Pois esses anos de trabalho na saúde estão sendo incrivelmente longos, parece que o dia custa a terminar. Nos momentos de maior desrespeito, a nossa decepção transformou-se em revolta. Fomos pra rua, pra frente do hospital, chamamos a atenção. Mas nem todos conseguiam vencer o medo que corrói a esperança como o cupim rói os esteios da casa.
    Hoje mesmo passei em frente ao hospital em construção e me deu uma tristeza. O hospital novo parece mais velho que o hospital velho. Está abandonado, parece ruína de uma guerra qualquer. Vejo minhas colegas também com essa tristeza que só a monotonia e o desamparo conseguem colocar na gente, Zé. O que era revolta aos poucos se transforma em impotência diante das coisas que perdemos e, parece, não conseguiremos recuperar, pois a esperança precisa de um fiozinho que a amarre à realidade. Algo que nos faça dizer: isso pode dar certo. Se não há essa centelha, não há a chama da esperança, apenas esse otimismo autista derramado displicentemente nos discursos dos gestores da saúde e da prefeitura. Um otimismo que me faz querer usar o mesmo tipo de droga que eles estão usando na hora que falam, ou de morar na mesma cidade que eles moram.
    Sinceramente,
    Fermina Daza

  2. Ras Lidio Responder

    Meu caro!
    Só tenho a lamentar por vcs que votaram nestes que se dizem cidadãos…Pois a saúde está precária,porém não podemos só questionar a respeito de saúde e esquecer do resto,infelizmente a maioria nos colocou nesta situação.Agora me desculpe,mas só temos ima alternativa,aceitar e esperar2012 pra ver se podemos mudar a situação,mais enquanto isso,”DEIXA O HOMEM TRABALHAR!”,já que vcs queriam mais asfalto,+casas,+saúde,etc…Vota no Darci,que ele não está nem aí!

    Vanessa Costa

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