Bolsonaro assina dois decretos para combate ao desmatamento e queimadas
O primeiro autoriza atuação das Forças Armadas na Amazônia. O outro, proíbe por 120 dias a queima controlada em áreas agropecuárias
O primeiro autoriza atuação das Forças Armadas na Amazônia. O outro, proíbe por 120 dias a queima controlada em áreas agropecuárias
O Projeto de Recomposição Florestal Produtiva por Sistema Agroflorestais (Prosaf) possui uma rede de mais de 200 viveiros, implantados em 75 municípios paraenses. Em 2020, o projeto produziu uma média de 1,8 milhões de mudas
Nos três municípios, há unidades de conservação da Floresta Amazônica, protegidas pelo ICMBio com apoio da Vale
Segundo instituto, em 2018 o estado computava 888 mil km2 de cobertura florestal. Já Inpe diz que em 2019 só restavam 860 mil km2 de florestas e São Félix do Xingu lidera desmatamento.
Os dados, da 8ª fase da Operação “Amazônia Viva”, foram divulgados, nesta segunda-feira (1º), pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), com base nas informações geradas pelos sistemas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe)
Nessa fase da operação, iniciada em outubro e concluída no último sábado (7), foram apreendidos ainda armas de fogo, tratores, madeira ilegal, 50 kg de cassiterita, entre outros objetos
O colegiado é composto por 19 parlamentares e tem como objetivo a defesa do desenvolvimento sustentável, proteção de recursos naturais e interesses socioeconômicos da região
A segunda fase da operação abrangeu sete pontos do estado, em municípios onde foram detectados focos de calor ou clareiras, mapeados por satélite, entre 13 e 31 de julho
O convite foi formulado pela senadora Eliziane Gama e o debate será através de videoconferência realizada na quarta-feira (17)
Eldorado do Carajás tem situação mais crítica no sudeste do Pará. São Domingos do Araguaia, Abel Figueiredo, Tucumã e Sapucaia vêm em seguida. Ganância por gado fez mata virar pasto.
ISA alerta: “Em apenas dois meses 20.859 hectares foram desmatados na bacia do Xingu, o equivalente a 25 milhões de árvores derrubadas apenas entre março e abril. A explosão do garimpo ilegal e o avanço da pandemia de Covid-19 no Pará e Mato Grosso, estados que compõem a bacia, colocam em risco povos indígenas e populações tradicionais que ali vivem”
Segundo o senador, desde 2018, a área devastada dobrou em relação ao ano anterior, sendo que 44% do total desmatado ilegalmente está no Pará
Os dados foram coletados pelo sistema de alerta do Imazon, que usa imagens de seis satélites e acompanha a ação do homem na floresta desde 2008.
Polícia aponta grupo de sem-terra como autor da ação, para evitar reintegração de posse de duas fazendas. Houve prisões e produtores ainda calculam prejuízos.