Minério de ferro leva exportações do Pará a despencar 33% em maio
Em meio ao avanço do coronavírus, que se alastrou fora do normal na província de Carajás, o principal produto da cesta paraense teve queda histórica de 45% em relação a maio de 2019.
Em meio ao avanço do coronavírus, que se alastrou fora do normal na província de Carajás, o principal produto da cesta paraense teve queda histórica de 45% em relação a maio de 2019.
O prazo de entrega vai até 30 de junho
Rendimento até aumentou na metrópole do Pará, mas não suficiente para engajá-la no rol das cidades que oferecem as mais prósperas oportunidades. Como consolo, não está entre piores.
Apesar disso, quando se compara o 2º bimestre deste ano com o 1º, a queda na receita líquida é da ordem de 28,5%. Baque é puxado pela transferência de recursos da União, que diminuiu.
Entre janeiro e abril, capital do minério teve saldo de 1.120 vagas com carteira assinada e ficou em 16º lugar entre lugares que empregam. Vale não paralisou e carregou emprego nas costas.
Pará, que é 2º maior estado brasileiro e tem superfície superior à da maioria dos países, ainda possui 865 mil Km2 de floresta amazônica virgem, suficiente para cobrir de verde MG, SP e RJ.
Polícia Civil fiscalizou simultaneamente 11 municípios paraenses inseridos no decreto de bloqueio total de atividades não essenciais
Nem mesmo as cidades mais endinheiradas escapam. Marabá tem quase 12 mil domicílios em favelões e Parauapebas, 6.900. Cúmulo, caos e subdesenvolvimento na ocupação do território.
Blog havia antecipado números em abril, a partir dos indicadores de produção mineral, já que minério de ferro tem maior peso na atividade industrial do estado. Queda é a maior da história.
É uma derrapagem histórica. Desde que a série do IBGE começou a ser computada, em 2000, o estado jamais apresentara desempenho semelhante nem tampouco passado perto disso.
Além disso, pesquisa do prognóstico da safra revela que estado deve avançar 2% este ano, com destaque para produção de soja e cacau. Nem tudo é pandemônio em meio à pandemia.
Entre os polos regionais brasileiros, Marabá tem a pior proporção de enfermeiros por 100 mil habitantes enquanto Parauapebas tem uma das maiores quantidades de habitantes por domicílio.
Cerca de 1,2 milhão de paraenses não têm banheiro em casa, fazem necessidades ao relento; e só 976 mil dos que possuem banheiro têm dejetos encaminhados à rede geral de esgoto.
Equipamentos vão permitir a instalação de novos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em hospitais públicos do Estado para atender pacientes com Covid-19