Prefeitura de Parauapebas é vice-campeã em folha de pagamento
Despesa com pessoal ainda continua gorda: meio bilhão em um ano. Porém, arrecadação bilionária e crescente confere certo ar de tranquilidade, pelo menos no momento.
Despesa com pessoal ainda continua gorda: meio bilhão em um ano. Porém, arrecadação bilionária e crescente confere certo ar de tranquilidade, pelo menos no momento.
Candidatas à conta de publicidade precisam ter conhecimento da dinâmica socioeconômica do município para cuidar da imagem da administração de Carlo Iavé.
Com 91 mil desocupados e outros 77 mil vivendo de “bicos”, capital paraense leva uma senhora taca em arrecadação de cidades com metade de seu tamanho. Belém parou no tempo e números envergonham.
Apesar de a referência imediata ser Novo Progresso, é o município de Altamira quem diretamente vai se beneficiar da arrecadação de taxas, impostos e compensação financeira pela lavra do ouro.
Governo de Osvaldinho, que viu receita aumentar mais de R$ 10 milhões de um ano para outro, acelera nos retoques de sua frota própria mediante aquisição de 1.522 pneus para seus veículos.
Confederação Nacional dos Municípios alerta para o fato de que prefeituras podem passar aperreio porque liberação de recursos depende da boa vontade política do Governo Federal. Ministério das Cidades é o mais enrolado.
Prefeitura diz que não há razões para falar em rombo porque ano ainda não terminou e porque tem dinheiro em caixa, mas o déficit fiscal é apontado por ela mesma em relatório.
Irresponsabilidade de gestores pode, no médio prazo, levar municípios a terem recursos bloqueados. Por outro lado, as cinco prefeituras mais ricas do estado já estão “ok”.
Estado foi o único que conseguiu apresentar déficit fiscal superior a R$ 500 milhões. Despesas maiores que receitas, restos de outros anos acumulados e pedaladas de contas para 2019 falam por si.
Governos de Oeiras do Pará e Óbidos também estão em maus lençóis. Por outro lado, prefeituras de Placas, Brejo Grande do Araguaia e Parauapebas são as mais tranquilas com relação ao peso do funcionalismo na arrecadação líquida.
Arrecadação líquida do Estado aumentou cerca de R$ 880 milhões entre 2017 e 2018, mas, mesmo assim, Governo apresentou rombo nas contas de exatos R$ 1.543.311.000,00. Informações estão no RREO do 6º bimestre.
Mesmo tendo visto entrar no caixa quase R$ 1,2 bilhão líquido, governo de Darci Lermen gastou mais que arrecadou. Ele também pedalou outros R$ 6 milhões em “restos a pagar” para 2019.
Tudo “blue” em Água Azul: governo é um dos três do Pará com melhor equilíbrio entre receita líquida e gasto com pessoal. Município, com população predominantemente rural, sobrevive da agropecuária e aguarda “start” de mineração.
Até o momento, nenhuma prefeitura paraense remeteu relatórios à Secretaria do Tesouro Nacional. Blog vasculhou os relatórios anteriores de todos os 144 municípios paraenses.