Brasília – O CEO da Doxa Pesquisas, Dornélio Silva, comemorou a assertividade de 70% e 72% de acerto, na aplicação inédita, em todo o país, de metodologia própria aplicada em dois estados do Norte do Brasil: Pará e Amapá. “Nosso trabalho agora é ampliar a amostragem e consolidar o método desenvolvido por nossa equipe”, disse o executivo, que fez história nessas eleições, ao aplicar o Método Acumulativo para Aferir Tendência de Votos para Cargos Proporcionais (MAAVCAP), desenvolvido pela empresa que tem 30 anos de experiência no mercado.
O estudo produzido pela Doxa abrangeu 8 mil entrevistas feitas durante os meses de agosto e setembro desTe ano e foi o primeiro experimento que aferiu a tendência do eleitorado paraense na direção do voto de deputados estaduais e federais. “Para a comprovação do método, comparamos o achado da Doxa com o resultado das urnas, comprovando o nível de acerto”, disse Dornélio Silva.
“O estudo, que estamos chamando de Método Acumulativo para Aferir Tendência de Votos para Cargos Proporcionais (MAAVCAP), é inédito, sendo o primeiro instituto no Brasil a desenvolver esse método de trabalho. Além de aferirmos a tendência, o estudo provocou debates, discussões e, por outro lado, criou uma competição interna nos partidos na busca das primeiras posições. O estudo foi feito e divulgado em três momentos: o primeiro com 4 mil entrevistas, o segundo com 6 mil e o terceiro com 8 mil entrevistas”, explicou o executivo.
Pará e Amapá
A Doxa Pesquisas iniciou a aplicação da nova metodologia inicialmente no estado do Pará. “Trabalhamos com 46 dos 144 municípios distribuídos pelas seis mesorregiões do estado. Esses municípios representam 65,4% do total de eleitores do Pará. Pelo que percebemos no estudo, muitos candidatos proporcionais trabalharam em pequenos municípios onde a pesquisa não alcançou. Isso significa que precisamos em outro processo eleitoral estender a amostra a esses municípios a fim de que possamos atingir os eleitores desses candidatos. Assim, com certeza, a precisão no acerto será maior”, garante o cientista político.
Já no Amapá, estado no qual Dornélio Silva acompanhou pessoalmente os trabalhos na última semana que antecedeu a votação em primeiro turno, no domingo, 2 de outubro, “desenvolvemos o estudo em 6 dos 16 municípios que compõem o estado, o que representa 86,8% do eleitorado amapaense, portanto, um universo maior do que no Pará.”
“Ao compararmos com o resultado final das urnas, o estudo indicou com certeza 70% das vagas para deputado federal no Pará. Dos 17 deputados indicamos: MDB (7) Alessandra Haber, Elcione Barbalho, Priante, Nicodemos, Keninston, Antonio Doido e Olival Marques; PL (2) Eder Mauro e Joaquim Passarinho; PSD (1) Júnior Ferrari; União (1) Celso Sabino. No Amapá, o nível de acerto também ficou em 70%”, constatou.
Para deputado estadual, o nível de acerto do estudo ficou em 71%, no Pará. “Dos 41 deputados estaduais, indicamos: MDB (10) Chamonzinho, Iran Lima, Chicão, Zeca Pirão, Ronie Silva, Paula Titan, Angelo Ferrari, Carlos Vinicios, Eraldo Pimenta; PSDB/Cidadania (4) Cilene Couto, Erick Monteiro, Ana Cunha e Thiago Araújo; PL (2) Rogério Barra e Coronel Neil; PDT (2) Adriano Coelho e Braz; PSD (1) Gustavo Seffer; PODE (1) Igor Normando; PP (1) Luth Rebelo; REPUBLICANOS (2) Fábio Freitas e Josué Paiva; PTB (1) Bob Fllay; PT (2) Maria do Carmo e Bordalo; PSC (1) Wescley Tomaz e PSB (1) Fábio Figueiras”, apontou.
“No Amapá o índice de acerto foi de 72%”, comemorou o especialista. “Isso comprova a assertividade do estudo para cargos proporcionais. Nas eleições municipais de 2024, o ‘Método Doxa’ para medir tendência de cargos proporcionais, vai estar presente nas eleições, contribuindo com a nossa democracia e com a qualidade da escolha de nossos representantes no parlamento”, garantiu o cientista político.
Reportagem: Val-André Mutran – Correspondente do Blog do Zé Dudu em Brasília.