O Ministério da Educação, com a colaboração do Ministério da Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geral da União, demitiu dez servidores do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará (IFPA).
São nove demissões e uma destituição de cargo em comissão. Todos estão impedidos de retornar ao serviço público. Eles foram acusados por improbidade administrativa; lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional.
As punições são resultado de um Processo Administrativo Disciplinar (PAD), no qual os servidores tiveram direito ao contraditório e a ampla defesa.
Dois auditores do Ministério da Transparência participaram da comissão responsável pela investigação. Um dos auditores atuou como presidente do colegiado. A decisão está publicada na edição do Diário Oficial da União (DOU) do dia 12 de setembro. O Processo Administrativo Disciplinar foi instaurado após a deflagração da Operação Liceu, em 2012.
O Ministério da Transparência participou da ação, em parceria com o Ministério Público Federal e a Polícia Federal.
A investigação desarticulou uma organização criminosa, cuja principal fonte de desvio eram os recursos federais repassados ao Instituto, destinados à concessão de bolsas para os alunos e professores.
Também foi constatada fraude na comprovação de despesas, pagamento indevido de diárias e passagens, saques e pagamentos não vinculados aos objetivos institucionais.
Fonte: Estadão