O jornal Diário do Pará, da capital do Estado, trás, na edição deste domingo, a notícia de que 80% das das mais de cinco mil escolas do Pará funcionam de forma irregular, por não possuírem todos os documentos legais para existirem. Com isso, não podem emitir certificados de conclusão de ensino. O aluno acaba recebendo certificados de escolas nas quais ele jamais pôs os pés.
A alegação para esse fato, segundo a coordenadora regional da UNDIME – União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação, Sandra Helena Ataíde de Lima, 54 anos, a dificuldade é que no Pará existem 144 municípios, alguns em áreas de acesso muito difícil. Encaminhar toda a documentação necessária para Belém não é tarefa das mais fáceis. Além disso, os municípios muitas vezes nem sabem como proceder para legalizar uma escola.
Nota do Blogger:
O direito à educação é previsto na Constituição e deve ser cumprido. Não é justo para o aluno apenas aprender, sem receber a documentação legal comprobatória desse aprendizado.
Quando se discute a divisão do Estado do Pará, criando deste, dois novos Estados (Carajás e Tapajós) é no sentido de ver a alegação da imensidão do Pará não ser mais usada para justificar fatos tão descabíveis.
Justo seria que os políticos, contrários ou alheios à divisão do Estado, usassem do mesmo empenho que tratam na busca de votos nessas regiões de “difícil acesso” durante as campanhas eleitorais para solucionar os problemas quando eleitos forem. Certamente se tal procedimento acontecesse, fatos como esses não mais existiriam no Pará.
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2 comentários em “Educação: 80% das escolas paraenses estão irregulares. Tamanho do Estado é a justificativa da UNDIME”
é justamente por isso que sou super a favor da divisao do estado.. A riqueza que geramos em parauapebas é revertida em obras na capital e regiao metropolitana, pois ali estão concentrados a maioria dos votos..
É um absurdo que um estado com tamanha renda tenha esses problemas que devem ser considerados como prioritários, pois no meu ponto de vista, é básico para qualquer gestao!
a escola MARLUCE MASSARIOL, em nossa cidade, é um exemplo de escolas que emitem certificados de conclusão em nome de outras entidades de ensino.
Lamentável, justamente porque estudo lá e certo dia estava ‘xeretando’ meu dados no site da SEDUC e percebi que no sistema eu estava matriculado como estudante de outra escola.