Eldorado do Carajás: Mulher atira em policial militar e morre com tiro no peito

Roseli da Silva Santos, 49 anos, mesmo ferida, fez mais um disparo em direção ao PM. Foi socorrida e morreu no hospital

Continua depois da publicidade

Morreu na noite desta terça-feira (7), após disparar contra uma guarnição da 25ª CIPM (Companhia Independente de Polícia Militar) e provocar reação imediata e da mesma forma, Roseli da Silva Santos, 49 anos de idade. Ele foi denunciada à PM por estar dando tiros a esmo. O incidente aconteceu em um bar, na Rodovia BR-155, próximo do Terminal de Vans, em Eldorado do Carajás.

A guarnição estava em rondas, quando foi informada de que uma mulher conhecida pelo apelido de Rosa – depois identificada como Roseli – havia feito vários disparos em um comércio do Bairro Caixa d’Água, e se dirigiu ao local. No estabelecimento os policiais foram informados de que ela havia se retirado em uma motocicleta Yamaha Fazer, vermelha, sem placa.

Minutos depois, quando estava no Km 100, ela foi localizada em um bar da Rua Boa Esperança. Abordada e indagada sobre a arma, a mulher respondeu que estava em sua casa, no Setor 5, para onde levou a guarnição. Já no endereço, ela disse que não tinha a chave do portão do imóvel e tentou, por duas vezes, subornar os policiais, lhes oferecendo a quantia de R$ 6 mil, o que foi rejeitado pelos PMs.

Roseli, então, mudou de conversa, disse que a arma estava num bar de propriedade dela, na BR-155. No estabelecimento, a mulher informou que a arma, um revólver calibre 38, estava embaixo de um colchão, no último quarto do imóvel.

Um dos policiais a acompanhou e, ao verificar que, no esconderijo indicado, nada havia, voltou-se para a mulher, que com a arma em punho, fez um disparo contra o PM. O policial se abrigou e atirou de volta, acertando-lhe o peito. Mesmo ferida, Roseli deu mais um tiro em direção ao policial, mas não o acertou. Levada ao Hospital Municipal de Eldorado, ela foi atendida, mas acabou morrendo.

Na Delegacia de Polícia de Eldorado consta que Roseli da Silva Santos tinha passagens pela polícia, inclusive por homicídio. No site do Tribunal de Justiça do Estado, o nome dela aparece como acusada do crime de lesão corporal grave contra outra mulher.

(Caetano Silva)