Belém é uma das capitais mais agitadas do Brasil. Seu clima quente e úmido durante quase todo o ano estimula as pessoas a saírem mais de casa, diuturnamente. Mesmo sendo, também, a capital onde mais chove no país, a água que cai do céu, patrimônio belenense, não empata a transumância da lendária “Francesinha do Norte”. Pelo contrário, deixa-a mais retumbante e poética, lavando seus problemas colossais cotidianos, a maioria dos quais de ordem social: educação, saúde, saneamento básico e segurança pública.

Neste sábado, 12 de janeiro, dia em que Belém completa 403 anos de fundação, o Blog do Zé Dudu preparou um compilado de informações atualizadas sobre a capital paraense, considerada uma das cidades mais charmosas do país e aquela cujo sotaque mais se assemelha ao falar lusitano, com um “chiado” herança da colonização franco-portuguesa, dos tempos áureos do glamour europeu quando Belém chegou a ter a segunda maior concentração de portugueses do país, atrás apenas do Rio de Janeiro, e quando franceses estouravam champanha como se estivessem em Paris, dadas as riquezas acumuladas nos tempos da fartura da borracha.

A Belém da culinária fascinante e cujos cheiros e sabores conquistaram o mundo é dual: de um lado, revela-se um caldeirão à espera de ferver grandes negócios; de outro, é considerada a 4ª pior cidade grande para tocar investimentos, em razão da precariedade dos serviços essenciais básicos ofertados pela administração pública.

Entre centenas de mortos e feridos em sua algoz violência urbana cotidiana que se acumula no ano, salvam-se cerca de 20 mil novos nascimentos de um futuro que vem à luz do sol a pino numa cidade morena que inspira canções e ritmos e nunca dorme no ponto, mas que ainda tem muito a avançar para oferecer dignidade a sua gente e progredir.

Confira os números!