Por Antonio Barroso – de Jacundá
Feirantes e pequenos produtores rurais do município de Jacundá debateram na última sexta- feira, 1º, novos rumos para a Feira do Produtor, fomento e agrícola e assistência técnica. Participaram do encontro o Sindicato dos Trabalhadores Rurais (STRR), Emater, Associação Comercial, Adetuni, Basa e secretaria de Agricultura e Pesca (Semap).
A partir do próximo sábado, 9, a Feira do Produtor funcionará na Avenida Cristo Rei, centro da cidade, em frente das lojas Liberal Magazine e Renata Calçados. A mudança sugerida pela secretaria de Agricultura e Pesca (Semap) foi aprovada pelos feirantes. “Essa mudança tem como objetivo dar mais visibilidade para os pequenos produtores que participam da Feira”, informou o secretário Adriano Queiroz, que ao lado do vereador Daniel Siqueira Neves prometeu mais apoio para os agricultores familiares.
A Feira do Produtor começou a funcionar em frente a Associação dos Agricultores Unidos de Jacundá, na Rua Bahia, em outubro. Com o entra e sai de prefeitos, os feirantes foram induzidos a mudar para o Galpão da Feira Municipal. E agora estarão na avenida da cidade.
A presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Jacundá, Vera Lúcia, acrescentou que a agricultura familiar de Jacundá necessita de fomento agrícola e assistência técnica dos órgãos envolvidos no setor. “Precisamos desenvolver o nosso município a partir do campo, mas é necessária uma interferência dos organismos envolvidos. Como exemplo, cito a aquicultura que é um campo inexplorado em Jacundá”.
“Já sensibilizamos o gestor municipal a alocar 150 horas de maquinários pesados para escavação de tanques para criação de peixe. É um pequeno avanço, pois estamos lutando para conseguir mais 750 horas a serem executadas no próximo ano”, destacou o vereador Daniel.
O gerente do Basa, Murilo Leal, explicou que a “agência do banco dispõe de recursos para financiar o desenvolvimento da aquicultura, no entanto, é inadmissível a ausência de licenciamento ambiental”.
Sobre a assistência técnica, Wilter de Jesus, gerente do escritório local da Emater, afirmou que o “órgão sofre com a falta de recursos, o que impossibilita até mesmo o deslocamento de servidores”.
Para a produtora rural Edileuza de Castro, presidente de uma associação de pequenos agricultores da região do Km 11 da estrada do Lago, o maior problema é a manutenção da estrada. “Sem estradas não temos como escoar a nossa produção”. Ela acrescentou que a mudança de local da feira irá melhorar as vendas.