Assim como em várias partes do país, Parauapebas contou com uma manifestação realizada na manhã desta quarta-feira (24), e que reuniu mais de duas mil pessoas, segundo a organização do evento, pedindo a saída do presidente Michel Temer, eleições diretas e repudiando as reformas trabalhista e previdenciária.
O movimento foi encabeçado por sindicatos, associações, entidades de classe e outros representantes da sociedade civil organizada. Além dos assuntos nacionais, o grupo aproveitou para levantar as principais reivindicações da comunidade de Parauapebas, principalmente as relacionadas com a geração de emprego e renda.
“Estamos levantando as demandas de todas as entidades para fazer uma pauta única do movimento. Este foi o nosso segundo encontro de manifestação na rua e temos percebido um fortalecimento cada vez maior”, disse o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos de Parauapebas (Sinseppar).
Durante o evento ficou acertado de que uma comissão, composta por 40 pessoas, participará da reuniões com a Prefeitura, Câmara e Vale. O movimento protocolou nos respectivos órgãos e empresa a solicitação desses encontros para que ocorram na próxima terça-feira (30). “Vamos receber as demandas de todos, organizar e apresentar na reunião”, afirmou Marden Henrique, presidente do Conselho Municipal de Saúde (CMSP).
A Federação dos Trabalhadores da Agricultura Familiar (Fetraf) foi uma das entidades que participaram da manifestação desta quarta-feira. “Temos mais de 1.200 agricultores cadastrados. A nossa pauta, da Fetraf Pará e Fetraf Brasil, são as áreas da Vale. Hoje temos apenas uma área ocupada, que fica na VS 10. Lá estão 860 famílias morando e produzindo. Nosso movimento é também para puxar a visão do nosso prefeito para que olhe por aquelas famílias. A gente sentou com ele, meses atrás, e ele deu a palavra que a área é nossa, mas só de boca. Nós queremos documento, sabemos que o governo é só quatro anos, já vimos esse filme. Antes, no governo Darci, tinha uma ocupação no bairro dos Minérios, mas o Valmir veio e derrubou todas as casas”, relatou Aldízio Freire dos Santos, coordenador estadual da Fetraf.
Antes do encerramento da manifestação houve um tumulto durante a ocupação do prédio do Sine, ato simbólico, realizado pelos manifestantes, no sentido de cobrar mais investimentos na geração de emprego e renda na cidade. O problema é que alguns integrantes se exaltaram e chegaram a depredar um computador e a ameaçar um servidor público. A polícia foi chamada, mas a situação já estava controlada pela própria liderança do movimento. O vereador Joel do Sindicato foi o único representante do legislativo presente ao evento.
Manifestação em Brasília
De acordo com a revista Veja, a manifestação em Brasília contou com a participação de 35 mil pessoas e teve confronto direto com a polícia, prédios queimados e depredados, pessoas presas e feridas. O presidente Michel Temer chamou militares para conter os manifestantes, ato que gerou muita polêmica.
3 comentários em “Em Parauapebas manifestantes aproveitam movimento nacional para fazer cobrança de demandas locais”
Brasília em chamas, ainda tem gente chamando o vandalismo de movimento pacífico; se quebrar patrimônio público e fazer desordem é ser pacífico, o que é baderna pra essa cambada?
MST invadindo o sine e protestando por trabalho??? Isso é uma piada né, se jogar uma carteira de trabalho aí no meio acaba a manifestação. Bando de vagabundos, fazendo protesto em plena quarta feira..Vão trabalhar cambada
Alguém precisa lembrar esses senhores que as cores do Brasil ainda é o verde,amarelo,azul e branco,vermelho está fora do contexto.