Duas mortes ao mesmo tempo, mas em locais e com causas diferentes, aconteceram neste domingo (25), em Parauapebas. No Bairro da Paz, Lucicleide da Silva Santana, 32 anos, foi executada a tiros, por volta das 5h da madrugada. Simultaneamente, no Bairro Jardim Canadá, Nairon Lima da Conceição Silva, 24 anos, morreu em acidente de moto. Os dois casos foram registrados na 20ª Seccional Urbana de Polícia Civil.
Alexandre da Silva Santana, marido de Lucicleide Santana, conta que o casal estava em casa, na Rua do Meio, quando ela saiu para comprar um isqueiro. Minutos depois ele ouviu estampido de tiros, saiu à porta, mas nada viu na rua. Logo depois, uma moto parou junto a uma pilha de madeira, enquanto outras pessoas se juntavam no local. Ao também verificar o que havia ocorrido, o homem viu a mulher, com quem estava junto havia três anos, caída no chão. Removida ao Hospital Municipal pelo Samu, foi constatada a morte.
Ele relata que, segundo informações colhidas com populares, quando a mulher voltava para casa dois desconhecidos dispararam dois tiros contra ela e se afastaram, instantes depois retornaram e
atiraram mais três vezes em Lucicleide, que é natural de Teresina (PI).
Indagado sobre o que teria motivado a execução, Alexandre diz que “só pode ter sido inveja”, pois “ela não devia nada para ninguém”. Ele admite, entretanto, que o casal era dependente químico, mas nega que a mulher tivesse dívida com algum traficante: “Ela comprava e pagava na hora”, contou.
Lucicleide deixa um casal de filhos órfãos de mãe. Segundo Alexandre, eles moram com a avó materna, na capital piauiense.
Voo para a morte
Também por volta das 5h deste domingo, na Avenida “J”, Bairro Jardim Canadá, próximo à Delegacia de Polícia Civil, Nairon Silva, que é natural de Presidente Dutra (MA), morreu, segundo testemunhas, quando a moto que pilotava, do tipo “espanta cão” – sem carenagens, sem para-lamas, só com motor, assento, guidom e tanque -, bateu no meio-fio, em seguida, desgovernada, chocou-se com um poste, tendo o piloto praticamente alçado um voo de aproximadamente 20 metros e aterrissado de cabeça no asfalto.
No local do acidente, populares comentavam que Nairon havia saído uma casa de diversão próximo dali, da qual ainda estava com a pulseira de identificação, e estaria embriagado, disputando um racha e pilotando sem capacete e de sandália de dedo.
Até por volta das 10h30 parentes ou conhecidos de Nairon ainda não haviam procurado a DP nem o IML para resgatar o corpo dele.
(Reportagem e fotos: Ronaldo Modesto)
1 comentário em “Em Parauapebas, mulher é vítima de execução no Bairro da Paz e motociclista “voa” para a morte no Jardim Canadá”
O mais intrigante é:como pode essa mulher sair as 5 da manhã pra ir comprar um isqueiro.eu não sabia que no b.da paz os comércios abrissem tão cedo assim…a (istoria dele não bate )isso mesmo istoria sem o H