Uma medida publicada na edição do Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (27) vai garantir que as instalações sobre tutela da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) fiquem livres de ratos, baratas, aranhas, moscas e outros insetos que representam um risco à população. É que a pasta vai realizar no próximo dia 7 de fevereiro um pregão presencial para registrar preços com o objetivo de contratar empresa especializada em serviços de desinsetização, desratização e termonebulização nas áreas urbana e rural do município.
A informação foi levantada com exclusividade pelo Blog do Zé Dudu e pode ser conferida aqui. De acordo com a Prefeitura de Parauapebas, a ação vai custar até R$ 479.853,00. Com a medida, a Secretaria Municipal de Saúde espera garantir a manutenção das condições ambientais e dos imóveis disponibilizados a servidores e usuários, evitando contaminação por agentes que são facilmente eliminados com a dedetização. Hoje, os prédios da Saúde, como quaisquer outros, são alvos de tráfego de baratas, aranhas, cupins, formigas, lesmas, gafanhotos, moscas, mosquitos, ratos, traças, entre outros.
Em nota de justificativa endossada pelo titular da Semsa, Gilberto Laranjeiras, a pasta alega que o procedimento visa manter em pleno funcionamento as instalações dos departamentos e proporcionar ambiente agradável para desempenho de atividades essenciais e administrativas. “Vale ressaltar que não dispomos em nosso quadro de pessoal de profissionais capacitados para atuar no controle e combate de pragas, o que torna as edificações sujeitas à manifestação de roedores e insetos, responsáveis por danos materiais e patrimoniais, além de serem prejudiciais à saúde humana, urna vez que podem trazer doenças e outros males aos usuários e servidores”, adverte o secretário.
Pragas comuns
Consta do edital do processo licitatório a que o Blog teve acesso que o parâmetro para estabelecimento dos serviços de desratização e desinsetização foi baseado em informações do setor técnico da Secretaria, na metragem e na quantidade de aplicações por unidade a ser dedetizada, levando em conta áreas críticas como cozinhas, copas, despensas, almoxarifados, rede de esgoto, em diversos estabelecimentos de saúde. “As pragas que infestam os hospitais são as mesmas que ocorrem em outros edifícios, porém se tornam indesejadas no ambiente hospitalar, pois trazem consigo vírus, bactérias, fungos, protozoários, verminoses, doenças, enfim, o que prejudica toda a esterilização do espaço clínico”, conclui Laranjeiras.