Por Francesco Costa – da Redação

Procurado por aqueles que buscam colocação no mercado de trabalho ou ainda para dar entrada nos dos direitos trabalhistas como, por exemplo, o seguro desemprego, o SINE – Sistema Nacional de Emprego -, tem recebido, segundo seu coordenador, Marcos Correia, pelo menos 5 mil pedidos de encaminhamento para emprego.

O atendimento é feito através da distribuição de senhas numéricas que ultrapassam o número de 200 diariamente. Marcos garante que não há privilégio nem prioridade no atendimento, sendo feito apenas recomendações às empresas para que contratem pessoas que morem em áreas de risco e jovens em busca do primeiro emprego.

“Agindo assim estamos contribuindo para que estas pessoas possam construir ou alugar uma moradia mais digna; e para que os jovens conquistem a facilidade de avançar na carreira profissional”, explicou Marcos Correia.

Sobre a paridade no número de vagas oferecidas e a procura por pessoas qualificadas, o diretor do SINE diz ser incompatível, explicando que em Parauapebas chegam muitas pessoas com baixa instrução escolar e, além deste agravante, não têm registro anterior na carteira. Seriam estas pessoas, segundo Marco Correia, as que mais enfrentam dificuldades para colocação no mercado de trabalho e terminam por morar em áreas de risco ou participar de ocupações de áreas públicas com o objetivo de construir moradia.

A saída para o problema, na opinião do coordenador do Sine é criar políticas públicas para oferecer cursos profissionalizantes de acordo com as necessidades do mercado local, formando estas pessoas em curtos períodos para funções bem remuneradas, pedreiros, eletricistas, encanadores, operadores de máquinas e equipamentos.

De acordo com dados repassados pelo Sine, as vagas para a área administrativa ficam abertas por longos períodos em virtude da falta de profissionais qualificados. Marcos anuncia que a oferta aumentada graças à campanha feita pela coordenação local junto às empresas conscientizando-as das vantagens oferecidas pelo governo federal ao contratar pessoas cadastradas no sistema. Com isto, foi possível colocar mais de 600 pessoas no mercado de trabalho, número que ele considera ainda baixo diante da necessidade tanto do mercado quanto da oferta de mão de obra.

“Muitas empresas não têm conhecimento das ofertas que temos nem das vantagens de contratar os profissionais cadastrados no Sine e estamos trabalhando para mudar isso”, encerra Marcos Correia

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