É a empresa MP Alves Construção Civil quem vai tocar a obra de drenagem, construção de calçada padronizada e ciclovia no trecho entre a Rua A e a delegacia da Rodovia Faruk Salmen, em Parauapebas. O nome dela foi anunciado na edição de hoje (veja aqui), quarta-feira (20), do Diário Oficial da União (DOU), após ter se sagrado vencedora ontem (19) da licitação de número 3/2018-016 organizada pela Secretaria Municipal de Obras (Semob).
Espécie de “virgem” quanto à administração de Darci Lermen, e praticamente anônima nos processos licitatórios da Prefeitura de Parauapebas, sem qualquer contrato vigente, conforme apurou o Blog do Zé Dudu, a construtora MP Alves desbancou nomes tradicionais nas licitações de obras públicas, como a Designe Engenharia e a Multisul, ambas as quais desclassificadas por não atenderem itens do edital do certame.
Sobraram na concorrência pública a MP Alves e a Road Construtora, mas a primeira levou a melhor por se predispor a executar os serviços pelo preço de R$ 1.601.188,30. A Road ofertou R$ 1.840.548,77 e nem de longe cobriu a oferta. Vale ressaltar que a proposta da empresa ganhadora do certamente está R$ 500 mil abaixo da estimativa de preço da Prefeitura de Parauapebas, que orçou a obra em R$ 2.154.432,77. Isso implica economia significativa para os cofres públicos.
O que será feito na Faruk
Cerca de 1.000 metros de via, lateralmente, vão ganhar infraestrutura e acessibilidade para melhorar o tráfego da população. Para a Semob, o trânsito intenso de pessoas no perímetro, que é densamente marcado por imóveis comerciais, exige atuação enérgica do poder público para garantir segurança, fluidez e melhorar a qualidade de vida de todos.
De acordo com o secretário Wanterlor Bandeira, a medida vai beneficiar sobretudo as pessoas com limitações na marcha, como idosos e deficientes físicos. “Sabemos das dificuldades que uma parcela da população enfrenta hoje no que diz respeito à mobilidade, em razão, muitas das vezes, da falta de padronização de calçadas e passeios públicos. Queremos resolver esse problema, principalmente num perímetro de tamanha movimentação, como a Faruk Salmen”, esclarece o secretário.
Aos ciclistas, a ideia é criar ciclovia. Em Parauapebas, não são raros os incidentes envolvendo quem anda de bicicleta com motoqueiros e motoristas. A frota motorizada local, que se aproxima de 100 mil veículos, muitas vezes empurra impiedosamente o ciclista para as calçadas à ausência de espaços adequados para quem pedala. Atualmente, 28 mil carros de passeios e 50 mil motos, entre outros veículos, disputam lugar nas ruas e avenidas de Parauapebas com as bicicletas. “A obra vai ajudar a organizar esse trecho crítico da Faruk Salmen e desmarginalizar quem anda de bicicleta, além de minimizar riscos de acidente”, destaca Bandeira.