As quase 82 mil empresas atuantes e instaladas no estado mais rico da Região Norte movimentaram juntas a fortuna de R$ 38,38 bilhões em massa salarial, o 12º segundo maior volume do país em 2019. É o que divulgou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (24) por meio do Cadastro Central de Empresas (Cempre). De um ano para outro, os pagamentos de salários e remunerações em terra paraense prosperaram mais de R$ 1 bilhão.
Dados da pesquisa analisados pelo Blog do Zé Dudu mostram que em 2018 o Cempre detectou um movimento de R$ 37,32 bilhões no Pará. No ano seguinte, 2019, o estado só perdeu para São Paulo (R$ 584,65 bilhões), Rio de Janeiro (R$ 182,78 bilhões), Minas Gerais (R$ 157,93 bilhões), Paraná (R$ 111,58 bilhões), Rio Grande do Sul (R$ 109,92 bilhões), Distrito Federal (R$ 88,34 bilhões), Santa Catarina (R$ 83,43 bilhões), Bahia (R$ 73,7 bilhões), Pernambuco (R$ 50,62 bilhões), Goiás (R$ 49,83 bilhões) e Ceará (R$ 44,52 bilhões).
O Pará registrou 1,19 milhão de trabalhadores, sendo 1,1 milhão deles assalariados e média de remuneração mensal de R$ 2.654. As maiores médias salariais nas empresas do país são pagas no Distrito Federal (R$ 5.242), no Amapá (R$ 3.650), no Rio de Janeiro (R$ 3.487) e em São Paulo (R$ 3.345). Paraíba (R$ 2.186), Alagoas (R$ 2.263) e Ceará (R$ 2.276) têm as menores remunerações médias.
Municípios paraenses
Belém é uma das cidades do país com maior potencial salarial. Na 13ª colocação nacional, a capital paraense movimenta R$ 18,91 bilhões em salários, de acordo com a pesquisa. Fica atrás, no entanto, de Goiânia-GO (R$ 25,15 bilhões), Manaus-AM (R$ 19,91 bilhões) e Campinas-SP (R$ 19,74 bilhões). Parauapebas vem na sequência, em nível de Pará, com movimento de R$ 1,84 bilhão, sendo acompanhado por Ananindeua (R$ 1,58 bilhão) e Marabá (R$ 1,56 bilhão). Todas estão no grupo dos 150 municípios brasileiros com as empresas que somam os maiores salários do país.