Entre o Sol e a Lua – Ricardo Carvalho

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RiPoeta

Entre o Sol e a Lua – RiCarvalho

Em um poema do Sol,
ao dia que nasce;
que cresce e se põe,
sem alarde…
Ao seu amor do anoitecer.

Dos muitos que lhe passam sem vê
(no gira-sol que seu amar presenteia)

A esses tristonhos passantes
De olhares cabisbaixos,
Que ignoram o alaranjado estelar.
E não percebem a sorte do poder se amar.
Pois no escurecer; nas sombras do mundo,
Temem ao outro; ao tempo; à vida.
(mas estes não importam)

Pois no crepúsculo de tal amor proibido,
– Nada importa.
(só os amantes)

E na garoa fina do choro da Lua
Que se despede de seu amante diurno;
Do brilho e ardor de seu amar;
(em crepúsculo)
Refletindo-se em um brilho cadente.

E nestes poucos segundos
(eles se afagam; se despedem)
Ao som das serestas de ébrios boêmios
Que se encantam enluarados.
(até o próximo anoitecer)

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