O prefeito Darci Lermen esteve presente no jogo do time Águia Azul contra o América MG, e foi interpelado por jornalista, que lhe perguntou sobre as demissões de servidores públicos.Darci Lermen não perdeu tempo e corrigiu o repórter: "Não demitimos ninguém. O fato é: não estamos contratando pois temos que estar de acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal. Os servidores que não estão na prefeitura é porque tiveram seus contratos vencidos”. O repórter voltou a indagá-lo, se não era uma notícia infeliz, em um momento de crise e o governo municipal tendo que anunciar demissões? Novamente o prefeito corrigiu o jornalista, alertando que a administração tem data para novas contratações. “Vamos agir da forma mais correta com a população de Parauapebas”, finalizou Darci Lermen.
Nota do Blogger: Em primeiro lugar, parabéns ao jornalista do Correio do Pará que conseguiu ver o prefeito de Parauapebas, Darci Lermen (PT), acho que foi o único. Alegar que não demitiu ninguém é achar que a população de Parauapebas é formada por imbecis. Se você tem um funcionário com contrato à vencer no final do seu mandato e, durante a campanha, em todos os discursos, você alega que caso seja reeleito os contratos seriam renovados, os contratados, naturalmente, compreendem que com a efetivação da reeleição, deveria haver também a manutenção dos contratos. A não renovação do contrato temporário é sim uma demissão prefeito! E foram 3.000 só nesses primeiros 70 dias de governo. Se vai recontratar é outro caso. “Corrigir” um repórter (com poderes de ver o que ninguém viu) que faz pergunta coerente e procedente invertendo os valores, não é digno de quem teve o apoio e o voto de confiança da grande maioria da população. Alegar conformidade com a Lei de Responsabilidade Fiscal é novamente pensar que o funcionário “demitido”, é burro. Porque não busca a famigerada Lei de Responsabilidade Fiscal quando contrata empresa para fazer pontes que estão ruindo? Hospital em desacordo com os códigos da saúde? Escolas em locais inadequados e de risco? Prefeitura em local inabitado e que o acesso será obra faraônica? Contrato da merenda escolar ? Obra da pavimentação asfáltica que liga a Palmares I à Palmares II? Por que não alega tal Lei de Responsabilidade Fiscal para demitir secretários que dão prejuízos ao cofres públicos, por total incapacidade de gerenciamento, às vistas de todos? Porque não alega a Lei ao ser denunciado por Parazinho sobre a irregularidade no pagamento do aluguel do Diretório do PT local? Na falta de investimentos na educação, saúde e infraestrutura do município? Ao cortar o adicional de insalubridade e horas extras dos profissionais contratados? Ora prefeito, não me venha com esse discurso tolo, inculto e banal. Vossa Excelência pode fazer melhor! Que tal tentar?
5 comentários em “Está no Correio do Pará”
Paulo,
agora ele resolveu privatizar oa equipamentos publico. Talvez em sua fazenda ele faça obra de qualidade!!
Ritinha, esse aí é o João da Ponte…tsc…tsc…tsc. Deploravel. fique rico. E feliz, ou não.
Parabens Dudu,
nesse momento algumas maquinas e equipamentos publicos estão trabalhando na nova fazenda do senhor Secretatio de Obra, João Fontana. Enquanto as estradas para as Vilas Sassão e Paulo Fontelles estão praticamente cortadas.
Esses gastos com o nosso rico dinheirinho o senhor prefeito não ver ou não quer ver.
Basta manda alguem da uma verificada lá na fazenda para confimar tudo. O local: ao lado da Fazenda do ex. vereador Juca.
Graças a Deus!!!
Zé Dudu, meu caro,
Um Petralha sempre utiliza de um termo denominado Dualética, que nada mais é do que a “dialética perturbada”, segundo Reinaldo Azevedo, traduzida de fato pela dualidade ética que funciona mais ou menos assim: ele se vale de uma moral (ética) – no caso a ética da responsabilidade fiscal, e a Lei que a rege, para defender atos que, para o censo comum soam como arbitrários neste momento. Esta mesma moral contida na Lei de Responsabilidade Fiscal, quem sabe os mesmos artigos e até os mesmos parágrafos são colocados para escanteio quando (não) lhe convém. Aí reside a estratégia da “dualética”: aos que estão sob o regime do “darcinismo” são facultadas licenças que sobrepõem a ética. Esta mesma ética que é hasteda na defesa de atos que traem o eleitor e os “não companheiros”. Aplicam, talvez até sem intenção, os princípios Trotskyanos contidos em “A nossa moral e a deles”.
Zé Dudu, a nossa moral não é a deles, graças a Deus!