O vice-presidente da Federação Paraense de Futebol, Paulo Romano, se pronunciou a respeito do conselho técnico realizado na última sexta-feira (17/04), por videoconferência, entre a FPF e os representantes dos 10 clubes participantes do Parazão 2020. Foram duas reuniões para tentar se chegar a uma perspectiva de como poderá seguir o Campeonato Paraense desta temporada, que está paralisado devido à pandemia do novo coronavírus.
Antes da reunião com os clubes, os cartolas da casa do futebol se reuniram para definir alguma solução, caso os dirigentes das equipes participantes do estadual, não entrassem em unanimidade sobre as propostas que foram debatidas sobre o futuro do Parazão. Uma das propostas foi da mudança de regulamento, mas acabou sem aprovação pelo fato de que dois clubes não aceitaram os termos colocados em discussão: Remo e Bragantino.
“O conselho técnico é soberano para determinar de que forma o campeonato seja jogado, como determinar regulamento da competição e calendário, antes que a bola role. Sempre o conselho técnico é votado pela maioria, o que fica decidido. A mudança de regulamento só pode ser feita pela unanimidade, se um clube de dez, não tiver de acordo, o regulamento não pode ser alterado e como não houve unanimidade, o campeonato quando retomado, ele vai continuar com o mesmo regulamento que estava sendo jogado, ou seja, com rebaixamento e o limite de 40 atletas por equipe e essas inscrições podendo ser feitas, antes do início da segunda fase do campeonato”, afirmou Paulo Romano, vice-presidente da FPF.
Em seu site oficial, a Federação Paraense de Futebol, divulgou uma nota confirmando mais um recesso nas atividades, com a quarentena iniciando no dia 21 de abril e seguindo até o dia 30 de maio. Segundo o memorando circular, assinado pelo presidente da FPF, Adélcio Torres, a medida foi tomada devido o agravamento da Covid-19 dentro do estado do Pará. Os diretores da FPF se dizem preocupados com o futuro dos clubes paraenses.
“Remo, Paysandu e a própria Tuna, não vão deixar de existir porque eles têm força, eles têm marca, não que os outros não tenham, mas os outros times menores vão ter muitas dificuldades em uma retomada. As coisas vão ficar escassas, as empresas vão estar se segurando, não vão está com verbas disponíveis para fazer patrocínio. É isso que estamos pensando para o futuro, de que forma vamos encarar essa realidade que vem pela frente”, finalizou Paulo Romano.
Por Fábio Relvas