Parauapebas terá, este ano, uma versão do Festival Internacional de Música. A ação pretende descentralizar o evento, que também traz o tema Liberdade, Igualdade e Fraternidade, em homenagem à cultura francesa.
Daniel Araújo, superintendente da Fundação Carlos Gomes, relata que a iniciativa pretende descentralizar as ações de governo. "É a primeira vez que o Estado levará a programação do festival para outro município e vem ao encontro da descentralização das ações do governo para o interior do Estado. Então, por meio de Parauapebas, o Festival Internacional de Música entra numa outra dimensão de atendimento e acesso ao cidadão", revelou.
Cláudio Feitosa, secretário municipal de Cultura do município de Parauapebas, informou que a ideia é incluir a programação no calendário cultural da cidade. "Nunca foi feito nada parecido na cidade. A ideia é que esse tipo de espetáculo vire uma programação usual". Ele declarou ainda que a parceria com a Fundação Carlos Gomes, na realização da primeira versão do festival, se deu a partir da intenção de implantar uma escola de música na região. "Nossa intenção é implantar uma escola de música da Fundação Carlos Gomes, em parceria com a prefeitura de Parauapebas. E, a partir daí, veio a ideia de fazermos uma extensão do festival internacional. E é o que irá ocorrer nos dias 5, 6 e 7 de junho", afirmou.
O Festival Internacional de Música de Parauapebas será de 5 a 7 de junho e terá como atrações o Trio Manari, Quinteto Persch e Quarteto Maestoso.
Fonte: Rosa Borges – Fundação Carlos Gomes
1 comentário em “Festival Internacional de Música terá primeira versão em Parauapebas”
Bela iniciativa! Que bom que podemos ver uma luz de cultura no fim do túnel para nossa querida Parauapebas. É importante ressaltar a intenção da implantação da Escola de Música. Que se torne verdade. Que seja uma bela realidade nestes dias de sonho e ilusão.
Outro aspecto positivo que podemos destacar nas entrelinhas é a preocupação do governo estadual em “descentralizar” as suas ações, com foco no interior do Estado. Com os Estados de Carajás e Tapajós dependendo apenas da vontade política do Congresso para nascerem, pela vontade popular, talvez já seja tarde demais a descentralização. Mas é louvável tentar recuperar o mínimo de alguns séculos perdidos – algumas ações, embora tímidas, revelam isto. E viva o Festival Internacional de Música de Parauapebas! Que seja grande e importante como o nome!