Festival #Partiu fortalece economia criativa e valoriza raízes pelo sudeste do Pará

Com o patrocínio da Equatorial Pará, projeto de produtora marabaense ocorre de forma itinerante e vai a seis municípios da região, com oficinas de artesanato, programação musical e acessibilidade.

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A primeira edição do Festival #Partiu – Música da Amazônia & Economia Criativa ocorrerá em seis cidades do Sudeste paraense entre os meses de setembro e novembro. A iniciativa, vai oferecer oportunidade de geração de renda e acesso a arte e cultura às comunidades dos municípios de Jacundá, Água Azul do Norte, Parauapebas, Curionópolis, Redenção e Marabá.

Na programação do projeto em cada município, está prevista a realização de três dias de oficinas de artesanato e introdução ao empreendedorismo digital, uma feira de economia criativa, onde serão expostos todos os produtos resultantes das oficinas, e um show musical de artistas locais, com entrada franca. Em todas as atividades, serão tomadas medidas de acessibilidade, para garantir a participação inclusiva de pessoas com deficiência. As inscrições para as oficinas são gratuitas, estão abertas e podem ser feitas pelo Whatsapp. O contato é (94) 98135-1081. As vagas são limitadas.

O Festival #Partiu – Música da Amazônia & Economia Criativa é um projeto genuinamente marabaense, assinado pela produtora cultural Ita do Norte Produções, que realiza a programação. O evento itinerante tem patrocínio da Equatorial Energia, por meio do Programa Semear, e apoio institucional da Fundação Cultural do Estado do Pará e do Governo do Pará.

“A formação sociocultural do interior do Pará é historicamente marcada pela carência de acesso à cultura e pela falta de reconhecimento das suas próprias manifestações artísticas, de uma maneira geral”, analisa Itair Rodrigues, produtor executivo do projeto. “Assim, o Festival #Partiu surge como uma resposta a necessidade de fazer com que os artistas se reconheçam como fazedores de cultura, valorizem suas raízes, democratizando o acesso à cultura e promovendo a inclusão social através da música e da produção artesanal, objeto das oficinas criativas”.

De acordo com Michelle Miranda, analista de Responsabilidade Social da Equatorial Pará, a distribuidora de energia acredita no projeto como um incentivador da arte e da geração de renda principalmente para comunidades em vulnerabilidade social. “A Equatorial Pará é a maior patrocinadora de cultura do estado. Nosso objetivo é democratizar o acesso a esses espaços para todos os públicos. Sabemos da importância de apoiar os fazedores de cultura locais e por isso acreditamos muito nesse festival”, afirma Michelle.

(Tay Marquioro)