Fim da greve dos professores no Pará

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Os professores da rede estadual de ensino decidiram, na manhã desta sexta-feira (18), suspender a greve da categoria, após 47 dias sem aulas. A decisão foi tomada em assembleia, que reuniu mais de mil trabalhadores no auditório do clube Paysandu, no bairro de Nazaré.

Mais detalhes sobre a decisão da categoria serão informados em uma coletiva de imprensa pela presidente do sindicato dos trabalhadores, Conceição Holanda, e por representantes da assessoria jurídica do Sintepp, hoje à tarde. No encontro com a imprensa, o sindicato também vai apresentar o calendário de reposição das aulas e informar sobre as medidas jurídicas do órgão com relação ao pagamento do piso salarial nacional.

Greve

Os professores exigem o pagamento do piso salarial nacional, determinado pelo STF (Supremo Tribunal Federal), que não é cumprido  pelo Governo. A Justiça considerou o movimento ilegal e determinou retorno imediato ao trabalho, mas os servidores não cumpriram, mantendo a greve por 47 dias, tempo em que houve várias manifestações da categoria, entre protestos e até a ocupação da sede da Sepof (Secretaria de Planejamento, Orçamento e Finanças). O Ministério Público do Estado entrou com ação contra o Governo para investigar o não pagamento do piso salarial.

Fonte: O liberal

7 comentários em “Fim da greve dos professores no Pará

  1. Parauapebas Júnior Responder

    O que conseguiram, com essa greve?. Prejudicar os alunos que agora só terminarão o ano letivo de 2011 em abril de 2012. era isso que queriam? ficar dois meses de férias e recebendo? doravante aconselho os nobres e bravos profissionais das greves politico partidárias a se informarem melhor antes de entrar em uma disputa onde só os alunos correm o risco de sair perdendo. Deviam saber que o estado do pará está quebrado e não tem dinheiro nem pro cafezinho, a prova é o desafio que fez o deputado João Salame que garantiu renunciar ao mandato se o governador concedesse o aumento pleiteado pelos professores, ele sim é uma pessoa bem informada.

  2. ubes de parauapebas Responder

    Parabens aos nossos Guerreiros professores que lutaram ate o fim estou em Belém na Seduc daqui a pouco estarei em reunião com o secretario de educação para denumciar os abusos da diretora sede Franscisca ciza e a precariedade do ensino medio em nosso municipio.

  3. Marcão Responder

    Parauapebas se manteve firme até o final do movimento grevista. O sentimento que impera nos professores da cidade é de traição, a categoria de Belém mostrou sua covardia mais uma vez, enquanto existir esse comportamento nós estamos condenados ao fracasso, humilhações e a pobreza.

  4. Neide Responder

    Senna, o que eu afirmei é que quando se trata de uma greve dos servidores do Detran, ou da SEFA, o Estado senta rapidinho para negociar. Isto aconteceu recentemente: O Detran, nem precisou entrar em greve, bastou ameaçar e logo o Governo atendeu. Se fosse com a Sefa, o problema seria resolvido com a mesma presteza.

    E isto se explica porque são dois órgãos que arrecadam muito para o governo, que teria prejuízos se paralisassem.

    Agora, quanto se trata de professores, o prejuízo é só da população pobre que depende da escola pública, porque filho de político estuda em ótimas escolas particulares.

    Antes que me esqueça, não fiquei feliz com a capitulação dos professores. Adoraria que eles tivessem como resistir e forçar o governo a lhes dar o aumento ao qual tem direito.

    Num estado com altos índices de analfabetismo, inclusive entre crianças e adolescentes, o Governo deveria se preocupar em remunerar bem o professor e lhe garantir boas condições de trabalho, para que esteja em condições de fazer bem o seu trabalho, o que se refletiria na qualidade do ensino ministrado.

    Como pode um estado querer permanecer gigantesco, se não conseque atender um dos maiores anseios da população, que é a falta de um ensino de qualidade?

    Sério mesmo, se eu fosse professora, votaria pelo SIM para os os dois novos estados e ainda faria campanha.

  5. Senna Responder

    Neide a questão do professor não se mede em lucro, muito menos no curto prazo. Professor bem formado e valorizado (e motivado) movimenta todos os segmentos sociais uma vez que os estudantes, se farão presentes como cidadãos conscientes de seu papel na sociedade em todos eles (segmentos)… Essa é a revolução que precisamos iniciar, todos: professores, família e demais instituções, e, claro, o poder público cumprindo suas obrigações legais em relação à educação.
    Não acredito que alguma escola descumpra a decisão do “comando de greve”… As aulas serão reiniciadas na 2ª é o que todos queremos.

  6. Neide Responder

    Realmente, o Estado somente se preocupa com greve quando o servidor traz lucros para os cofres públicos, como o Detran, a Sefa, etc.
    Afinal, que lucro rende para o Estado um professor bem remunerado e motivado?
    Nenhum e, ainda por cima, este professor pode até mesmo, horror dos horrores, ensinar os alunos a pensar, a desenvolver senso crítico e assim escolher melhor seus representantes.
    Daí, quem irá votar em quem só sabe fazer promessas, mas depois que assume não aceita sequer as cobranças?
    E este Governador ainda quer convencer o povo de que o Pará é viável do jeito que está e que a divisão será prejudicial.
    Já somos os últimos em todos os índices e pior do que está, tenho certeza que não fica.
    A vergonhosa atitude do Governo, a forma arogante como humilhou os professores se recusando até mesmo a negociar com eles sabendo que tem direito judicialmente garantido ao que pleiteiam, ajudou a definir meu voto em 11 de dezembro.
    Vou votar sim para os dois estados.

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