A Universidade Federal do Pará (UFPA) promove no próximo dia (25/08), o Fórum de Discussões Hidroviárias, Portuárias e Logísticas: Perspectivas e Soluções. Em parceria com Conselho Nacional de Praticagem (Conapra), o evento vai abordar temas importantes para a navegação e sistema logístico no Pará.
Após a abertura, o diretor-presidente do Conapra, o prático Gustavo Martins, vai traçar um panorama da praticagem na Região Norte, onde mais de 200 práticos garantem a segurança e eficiência da navegação em três zonas de praticagem.
“Alternativas portuárias para o Estado do Pará” será o tema seguinte da palestra do doutor Hito Braga de Moraes, vice-diretor da Faculdade de Engenharia Naval da UFPA. Já o doutor Flávio Acatauassú Nunes, do Movimento Pró-Logística do Pará, vai abordar os entraves e as soluções para a logística de cargas na Amazônia.
O doutor Miguel Fortunato, por sua vez, coordenador da Administração das Hidrovias da Amazônia Oriental do Dnit, explicará sobre como os rios são um facilitador para a logística da região. Por fim, o capitão de Mar e Guerra José Alexandre Santiago da Silva, comandante da Capitania dos Portos da Amazônia Oriental, apresenta a atuação da Marinha.
O evento será no auditório Albano Franco da Fiepa, de 8:30h às 13h, e contará com a participação de acadêmicos, empresas e instituições do segmento aquaviário. Antes do encerramento, haverá ainda uma sessão para debates. As inscrições serão no próprio local.
Dados
No Brasil existem hoje 22 zonas de praticagem e um total de 416 práticos aptos a conduzir as embarcações nacionais e internacionais na navegação em águas restritas. Só na região norte, existem mais de 200 práticos, 3 zonas de praticagem, 9 empresas de praticagem e uma equipe de quase 150 profissionais garantindo a infraestrutura de operação e administrativa.
A Praticagem
Há mais de 200 anos, a Praticagem do Brasil é a atividade que garante a condução segura de navios nos portos marítimos e estuários dos rios brasileiros, pautada sempre pela excelência dos serviços, elevados índices de segurança, alta capacidade técnica e defesa dos interesses da sociedade brasileira.
Responsável por garantir a segurança da navegação no acesso aos portos em todo o mundo, a praticagem, uma atividade essencial e privada, envolve um universo de 12 mil trabalhadores diretos e indiretos.