FUGA PELA PORTA DA FRENTE

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Depois de cavar um buraco de 38 cm de largura por 31 cm de altura, a 20 cm do chão, na parede do corredor da área carcerária da antiga delegacia no bairro Rio Verde, onde atualmente estavam amotinados 60 presos de Justiça, 13 deles conseguiram escapar.

Depois de escaparem da área carcerária, os foragidos usaram a porta da frente para liberdade. A fuga aconteceu por volta das 13h 30 minutos de terça-feira, 29, quando se encontrava no local apenas o vigia do prédio.Informações levantadas pela reportagem dão conta de que a fuga só não foi em massa, devido a intervenção do investigador Reginaldo, que se encontrava de folga descasando no alojamento que fica nos fundos da área carcerária.

Com o quadro de investigadores reduzido (apenas cinco), e a falta de agentes prisionais, aquela pequena cadeia pública é das mais vulneráveis, uma vez que além de cuidar dos presos custodiados naquele local, os policiais ainda têm que levar os mesmos ao hospital e nas audiências no fórum.

Comunicado do dano ao patrimônio, uma equipe de peritos do Centro de Perícia Científica Renato Chaves, em Marabá, esteve no local onde realizou o levantamento da fuga. De acordo com a perita Raquel Hitó, foi observado que os presos usaram duas barras de ferro retirados da concretagem e fizeram uma perfuração usando água para amolecer o concreto, facilitando assim a abertura do buraco que proporcionou a fuga.

Os presos evadidos são todos periculosos e nocivos à sociedade.

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