Fumaça tira beleza da Super Lua em Marabá

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Por Ulisses Pompeu – de Marabá

Um batalhão de fotógrafos profissionais e amadores – com câmeras profissionais e até com aparelho celular – aguardaram ansiosos pelo fenômeno da Super Lua em Marabá logo ao anoitecer desta segunda-feira. Mas muitos deles ficaram frustrados porque uma cortina de fumaça atrapalhou o aparecimento do astro.

A promessa era de que o céu seria iluminado pela maior Super Lua desde 1948. O fenômeno ocorre quando o perigeu da Lua – ponto da órbita mais próximo da Terra – coincide com a Lua Cheia. Explicando melhor: a Lua gira ao redor de uma órbita elíptica, e se a Lua Cheia coincide com o ponto do trajeto onde está mais próximo da Terra, ela pode parecer enorme. Assim, a Lua atingiu o perigeu às 19h22 (horário local) e esteve cheia às 21h52.

Em Marabá, fotógrafos do grupo Foto Ação se organizaram para fotografar a Super Lua de vários pontos diferentes. Raimundo Marinho pegou o beco para a Folha 8, onde fotografou a lua enorme ao fundo da Ponte sobre o Rio Tocantins.

Jordão Nunes, Murillo Araújo e Ulisses Pompeu foram ao 20º andar do prédio mais alto da cidade e de lá fotografaram o astro com ajuda de quatro câmeras. Outros fotógrafos foram para a orla, praças da cidade, tudo em busca do melhor ângulo e melhor imagem. “Foi frustrante para a gente, que espera que a lua aparecesse no horizonte bonita, como às vezes acontece. Mas a fumaça de queimadas impediu que isso acontecesse”, lamenta Jordão.