Levar o Museu do Homem do Nordeste para dentro de outros espaços voltados para a arte. Essa é a proposta do projeto Muhne 360°, que estará, de amanhã (18) até domingo (20), na capital do Pará, Belém, no Parque Zoobotânico do Museu Paraense Emílio Goeldi. “A ideia é transformá-lo em um museu portátil e, com isso, ampliar o acesso a este equipamento cultural, reforçando sua importância para a preservação da memória e cultura da Região”, ressaltou Victor Carvalho, chefe de monitoria do Educativo do Muhne, equipamento que integra a Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj).
Idealizado em 2018, tendo a primeira edição piloto levada para os mercados de Casa Amarela e da Encruzilhada, em Recife-PE, o projeto Muhne 360° ganhou novos equipamentos que, como facilitadores, vão contribuir para promover o intercâmbio entre museus, o que inclui também ações com atividades educativas para alunos e professores. Com um óculos de realidade virtual é possível visualizar o Museu, o Engenho Massangana e parte de Região Nordeste. “Ao difundirmos o Museu e o Nordeste, estaremos contribuindo também com a conscientização da pluralidade cultural nordestina e brasileira”, arrematou Victor.
Pelo grande quantitativo de visitantes que o museu paraense Goeldi recebe, a escolha pelo espaço foi estratégica para o Muhne 360°, que deve circular por outros espaços país afora, com a mesma ideia de troca cultural.
No Pará a ação integrará, também, a 11ª edição da Olimpíada de Ciências, na Floresta Nacional de Caxiuanã. O evento contará com a participação de estudantes e professores de comunidades ribeirinhas, além de voluntários e pesquisadores, ocasião em que aspectos da cultura nordestina e similaridades com a Região Norte, serão ressaltados.