Está preso em Marabá Leonardo Santos de Souza, que foi preso na tarde desta quarta-feira, 6, em Nova Ipixuna, a 50 km de Marabá. Revoltado com a separação da esposa Gildete Santos Lima, ele invadiu o trabalho dela, um posto de combustíveis, e a esfaqueou.
A fúria de Leo de Nova Ipixuna, como ele é conhecido, se voltou também em direção à sogra, uma mulher de 70 anos de idade, que tentou impedir a ação tresloucada do homem.
Segundo um vereador da cidade, que pediu reserva de seu nome, além de ferir a esposa e a sogra, o acusado teria golpeado outra quatro mulheres da família, além de um homem, de identidade ainda não confirmada.
A ação de Leo só foi contida quando vários populares partiram para cima dele com paus e o espancaram violentamente. Havia rastro de sangue espargido em vários locais no posto de combustíveis. Além do espancamento, as pessoas que conseguiram conter a fúria do marido esfaqueador, o amarraram e aguardaram a chegada dos policiais, que o conduziram para o Hospital Municipal de Nova Ipixuna, onde está sendo acompanhado por uma equipe de PM’s.
A motivação para a ação ensandecida de Leonardo de Souza teria sido o fato de que estava marcada para ontem a audiência de divórcio judicial e o marido não aceitara a separação até hoje.
O delegado de Nova Ipixuna, Elias Francês, informou que Gildete passou por uma cirurgia na noite de ontem, porque havia recebido uma profunda facada no peito. Já as outras vítimas sofreram ferimentos mais leves, foram atendidas no hospital e depois liberadas.
Leonardo ficou de ser conduzido para Marabá, onde permanecerá preso. Como se trata de uma tentativa de feminicídio, o caso deve ser enviado para a delegada Simone Felinto, titular da Delegacia de Atendimento à Mulher, na Folha 10.
Já temendo ameaças de Leonardo, Gildete havia denunciado o fato à justiça e conseguiu uma medida protetiva, que proibia que Leonardo chegasse perto dela. Todavia, ele não respeitou a legislação e depois que o inquérito for remetido ao Fórum de Marabá, ele será responderá na Vara de Violência Doméstica, perante o juiz Alexandre Arakaki.