Levantamento revela que os dez campeonatos regionais mais valiosos do país somam R$ 3,3 bilhões.
A bola começa a rolar nos torneios estaduais de futebol por todo o país tendo como destaque o Campeonato Paulista, competição regional mais valiosa do país chegando à casa de R$ 1 bilhão. Seu valor de mercado corresponde a quase 30% do total de R$ 3,3 bilhões que somam os dez principais torneios disputados no Brasil nessa época do ano, resultado que mostra a grande concentração econômica que há no futebol brasileiro.
O levantamento, realizado pela Pluri Consultoria, mostra também que o valor de mercado dos torneios concentra-se em poucos times, principalmente naqueles que disputam a Primeira Divisão do Campeonato Brasileiro. No estadual do Rio de Janeiro, por exemplo, que é disputado por 16 clubes, Flamengo, Fluminense, Vasco e Botafogo são responsáveis por 80% do valor de todo o campeonato.
“Isso ocorre em todos os torneios pelo país e essa concentração ocorre naqueles times que geralmente ganham as competições. O restante, que é a grande maioria, apenas participa dos estadual e tenta se manter com ele apenas”, afirma o economista Fernando Pinto Ferreira, sócio-diretor da Pluri Consultoria.
Mais valioso do país, o estadual de São Paulo aparece na 15ª colocação entre os torneios mais valiosos de todo mundo, ficando à frente do campeonato nacional da Grécia e logo atrás do argentino. “Mesmo sendo uma competição regional, o Paulista tem um valor de mercado muito alto”, comenta Ferreira.
Bagunça no futebol
De acordo com a avaliação do sócio-diretor da Pluri Consultoria, o resultado revela também o quanto o futebol brasileiro “é bagunçado economicamente”, já que há times de pequenas municípios na Primeira Divisão enquanto que há grandes cidades sem representantes no futebol.
Entre as soluções apresentadas para diminuir a concentração dos valores em poucos clubes, a principal seria a reformulação do calendário brasileiro de futebol.
“O mais lógico seria ter campeonatos regionais sendo disputados pelos grandes times e estaduais pelos clubes menores ao mesmo tempo. Isso ocorreu na década passada mas por apenas um ano”, diz o sócio-diretor.
Segundo ele, esta fórmula daria mais chances dos clubes menores terem mais valor no mercado. “Era uma iniciativa que precisava de continuidade para dar resultado”, afirma.
Fonte: Brasil Econômico
2 comentários em “Futebol: campeonato paulista vale R$ 1 bilhão e lidera ranking dos estaduais”
Interesting point of view. I’m curious to think what type of impact this would have globally? Sometimes people get a little upset with global expansion. I will be back soon and follow up with a response.
Prezados colegas,
Conforme noticiado em alguns veículos da imprensa, o Public Eye People’s Awards ( http://www.publiceye.ch/en/vote/), prêmio realizado por duas ONGs (Declaração de Berna e Greenpeace Switzerland), aceitou a indicação da Vale como “uma das empresas que mais geram danos socioambientais no mundo”. A indicação da Vale foi feita pela organização Justiça nos Trilhos, que habitualmente posiciona-se de forma contrária a todos os nossos projetos, acusando a empresa sem qualquer prova nem intenção construtiva. Essa mesma organização tem estimulado nas redes sociais o voto contra a Vale, a quem chama de “a pior empresa do mundo”.
Seis empresas foram indicadas para o Public Eye People’s Awards: Tepco, Samsung, Barclays, Freeport e Syngenta, além da Vale. Em19/1, a Vale estava em segundo lugar (com cerca de 14 mil votos), abaixo da Tepco e antes da Samsung. A votação termina dia 26 de janeiro e o resultado será conhecido no dia 27. É importante ressaltar que o site não permite votar a favor de uma empresa, apenas contra. A equipe de Comunicação da Vale está monitorando o assunto nas mídias sociais.
A Vale decidiu não fazer qualquer campanha contra o prêmio. Reforçamos o compromisso em manter as relações com todos os nossos stakeholders, estando sempre abertos ao diálogo, assim como nosso comprometimento e investimentos que nos fazem ser reconhecidos como um operador sustentável global. Destacamos abaixo alguns pontos sobre a nossa atuação sustentável e recomendamos a leitura do nosso Relatório de Sustentabilidade 2010, elaborado de acordo com os critérios da organização internacional Global Reporting Initiative (GRI).
· Entre 2005 e 2010, o investimento da Vale em ações socioambientais aumentou 400%, totalizando mais de US$ 4 bilhões. Este ano, a nossa empresa prevê investir mais US$ 1,648 bilhão, o que representa um aumento de 33% em relação às estimativas feitas em 2011. Dentre as iniciativas já realizadas, constam a contribuição para preservação de mais de 10 mil km² de áreas naturais (entre elas a Floresta Amazônica, a Floresta Boreal Canadense, Wallacea na Indonésia e áreas da Nova Caledônia) e o monitoramento e controle de emissão de gás carbônico (em 2010 a Vale era a única empresa latino-americana que fazia parte do Carbon Disclosure Leadership Index).
· A Vale também contribui para o desenvolvimento econômico dos países onde atua, tendo criado 21.400 empregos em todo o mundo, entre janeiro e novembro de 2011. Os investimentos em educação no ano passado somaram US$ 73,9 milhões. Só no Brasil, 57 mil empregados foram treinados nesse período. Conforme detalhado na nossa Política de Direitos Humanos, publicada em 2009, estamos comprometidos em proporcionar condições dignas de trabalho, respeitando a liberdade de associação, a negociação coletiva e a diversidade. Além disso, por meio da Fundação Vale (presente hoje no Brasil, Moçambique e Colômbia), monitoramos constantemente as regiões em que estamos presentes, para que possam ser estruturados programas adequados nas áreas cultural, educacional e social.
· Como a Vale é uma grande consumidora de energia elétrica, investimentos em ativos de geração de energia são fundamentais para o desenvolvimento de projetos para que possamos continuar a contribuir para o desenvolvimento dos países onde estamos presentes. A aquisição da participação da Vale no projeto Belo Monte (participação de 9%) é consistente com a nossa estratégia de crescimento, garantindo o suprimento de parte de nossas necessidades futuras no Brasil. Além de aumentar a capacidade de geração de energia limpa e renovável para o país, a usina hidrelétrica de Belo Monte vai criar, durante a sua construção, cerca de 18 mil empregos diretos e 80 mil empregos indiretos. O projeto prevê também investimentos de cerca de R$ 3 bilhões em compensações socioambientais. Acreditamos que esses investimentos vão diminuir, sensivelmente, o impacto ambiental na região e melhorar a qualidade de vida das comunidades de 11 municípios da área de influência da usina na região do Xingu, no estado brasileiro do Pará (norte do país).