Em tempos difíceis de pandemia, o esporte de Parauapebas vem aos poucos sendo movimentado em algumas modalidades para não deixar a turma parada. Obedecendo todos os protocolos de segurança e pensando em ajudar o próximo, um grupo de amigos organizou o chamado Futevôlei Solidário, que foi realizado em prol de famílias carentes do município, onde cada dupla fez a doação de uma cesta básica.
A competição foi realizada em uma arena montada no Cipasa e além das duplas de Parauapebas, o evento contou a com a participação de duplas vindo de algumas cidades vizinhas como Marabá, Eldorado dos Carajás, Curionópolis e Canaã dos Carajás. No total, 22 duplas fizeram inscrição para o torneio e duas de Marabá disputaram o título que ficou com Franklin e Glayde.
“Diante de toda essa situação de pandemia nós sabemos das dificuldades que muitas famílias se encontram. Eu sentei com uma galera do futevôlei e dei a ideia que fizéssemos um futevôlei solidário, mas de uma proporção maior do que a gente já tinha feito aqui na cidade, era só nós mesmos, apenas participantes aqui de Parauapebas. Nós abrimos para outras cidades e eles se colocaram a disposição. É uma galera muito boa”, afirmou Jairo Belém, organizador do Futevôlei Solidário.
Foram arrecadadas 32 cestas básicas, sendo 22 das duplas que disputaram o torneio e mais 10 cestas que foram doadas pelos parceiros que apoiaram o evento beneficente. No último sábado (8), a organização foi até as famílias carentes do Cipasa e distribuiu as cestas básicas arrecadadas em uma ação solidária, ajudando aos mais necessitados de dentro do município de Parauapebas.
“Eu gostaria de frisar um momento que fomos fazer a entrega de cestas básicas. Foi um momento surreal para mim mesmo. Tinha um senhorzinho passando na avenida e estava empurrando um carrinho de mão com as latinhas de cerveja em cima, um monte de pedaços de ferro velho e paramos esse senhorzinho e perguntamos se ele queria uma cesta básica. Ali foi um momento que eu me emocionei mesmo. Entregamos a cesta para ele e assim que entramos no carro para irmos embora nós olhamos para atrás e o senhorzinho estava levantando as mãos para o céu e agradecendo”, disse Jairo.
Por Fábio Relvas / Fotos: Divulgação