Um grupo de garimpeiros foi levado pelos seguranças da empresa Vale para a sede da Floresta Nacional (Flona) de Carajás, no último dia 27. Eles estavam no interior da unidade, na região conhecida como Grota Funda, em busca de ouro e sem autorização. Na mesma semana, mais três garimpeiros foram levados ao escritório do ICMBio, também pelos guardas da Vale, incluindo aí uma mulher, que é reincidente na prática. Todos foram autuados.
Para realizar as autuações, agentes do ICMBio contaram com a colaboração do Batalhão de Polícia Militar e da Polícia Civil de Parauapebas. “No total, naquela semana, autuamos cinco garimpeiros e cada um recebeu multa de R$ 1 mil. Foi também efetuada a apreensão de material de garimpo, como bateias, pás, lanternas, redes de campo e facão”, conta o analista ambiental e chefe da Flona de Itacaiúnas e um dos agentes de fiscalização da região de Carajás, Edilson Esteves.
O analista ambiental alerta para o fato de esse tipo de garimpo provoca degradações ambientais em razão da erosão, do uso de mercúrio, do risco de queimadas, da possibilidade de caça e, mais ainda, do risco dos garimpeiros serem, eles mesmos, atacados por animais selvagens.
A busca pelo ouro e pelo enriquecimento rápido até hoje mobilizada grupos de garimpeiros pela região amazônica. O minério, cuja extração até meados do século XX servia de justificativa para a ocupação do território nacional, hoje é um dos principais motivos da destruição de fauna e flora na região. O garimpeiro, por sua vez, deixou de representar o herói nacional, que trazia riquezas e conquistava fronteiras, para figurar como um dos inimigos da preservação ecológica das florestas brasileiras.
Muitas vezes é o próprio garimpeiro que se faz aparecer publicamente como vetor da poluição por mercúrio de rios, igarapés e a vida aquática e como agente responsável pela destruição de comunidades ribeirinhas, tradicionais e até mesmo indígenas. A imagem da figura nefasta, construída ao longo das duas últimas décadas, acaba como verdades generalizadas porque, quase todos os dias se tem notícia de extração ilegal de minérios no País e, sobretudo, na região amazônica.
O problema é que qualquer tipo de extração mineral provoca danos ao meio ambiente. Contudo, se ela é feita de forma ilegal, os danos podem produzir situações insustentáveis, uma vez que a produção ilegal de minérios não tem nenhum compromisso com a legislação em vigor e não respeita as limitações e as condições socioambientais da região em exploração.
Fonte: Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade
1 comentário em “Garimpeiros são autuados na Floresta Nacional de Carajás”
é, a questao do meio hambiente é visivel e temos que nos preocupar. mas a degradaçao que esses homens fazem com a natureza é irrizoria “pequena” em comparaçao com a vale. e essa questao de legalidade ai amigo é que ferra pois se paga com dinheiro a destruiçao em massa de km de terras devastadas pela senhora vale e por que nao citar os fazendeiro. so pra entender de que lado estou vou lhes falar. enquanto a mola forte for o dinheiro nós, nossos filhos, vao sofrer as concequencia. analise a questao: um colono so pode derrubar 6 linhas anual mais o fazendeiro licencia “paga” ao ibama ou sei lar a quem? 50 alqueiros e derruba 200 alqueiros so pra ter uma ideia o dinheiro pago, quando vai retornar essas matas devastadas. entao agora dar pra ter uma ideia os garimpeiroa acima citado abre uma cratera de 4 metrs quadrados e vai detido assim que é visto, ok estar inrregular mais a vale faz uma cava ceu aberto do tamanho a qual nao sei citar “tira uma serra de um canto e monta ela de outro “rejeito” mais pagou ? nao tem nada né ? essas nosas leis sao mesmo pros ricos entao ai estar minha opiniao…