Os mais de 16 mil eleitores do município de Goianésia do Pará, no sudeste paraense, vão esperar um pouco mais para conhecer o novo prefeito da cidade ou descobrir se mantêm o atual. Tudo depende da Justiça Eleitoral. É que Itamar Cardoso, do Avante, teve o registro impugnado pela Justiça local.
Itamar, que é ex-prefeito de Goianésia, enfrenta dois pedidos de impugnação, ambos protocolados na 103ª Zona Eleitoral: um pela coligação Juntos por Goianésia e outro de origem do Ministério Público. Ambos sustentam atos de improbidade administrativa atribuídos ao candidato.
Um dos pedidos de impugnação traz parecer do Tribunal de Contas do Estado, que aponta irregularidades quando ele governou o município. Em razão disse, o ex-prefeito foi condenado à restituição mais de R$ 1 milhão ao erário.
O juiz Andrey Magalhães Barbosa julgou procedente os pedidos de impugnação do Ministério Público Estadual e da Coligação Juntos por Goianésia, e reconheceu a existência de causa de inelegibilidade de Itamar Cardoso do Nascimento, indeferindo o pedido de registro de candidatura de Itamar Cardoso para concorrer ao cargo de prefeito. O candidato recorreu ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PA) e aguarda julgamento por instância superior.
No domingo, 15 de novembro, 16.136 compareceram para votar nos cinco postulantes ao cargo de prefeito e vice. Desse total, Itamar Cardoso obteve 40,17% (6.201 votos). O segundo colocado, o atual prefeito Ribamar Lima obteve 5.179 votos, ou seja, 33,55%. O município registrou 24,63 de abstenções.
(Antonio Barroso)