A partir desta quinta-feira (21), as regiões Metropolitana de Belém, do Marajó Oriental e do Baixo Tocantins saem da bandeira verde e retornam à coloração amarela, de risco intermediário, segundo informou o governador Helder Barbalho, nesta quarta-feira (20), por meio de suas redes sociais. De acordo com o chefe do Executivo Estadual, a determinação tem o objetivo de evitar que ocorra, nos municípios do Pará, situação semelhante à que está acontecendo em cidades do Amazonas.
“Estamos muito preocupados com o que está acontecendo no estado do Amazonas e começamos a perceber uma pressão no sistema de saúde e um aumento na incidência viral nos municípios que fazem fronteira com o estado vizinho. Por isso, estamos decretando, a partir do dia de amanhã, uma mudança de bandeiramento,” disse Helder Barbalho, em vídeo divulgado em seu perfil no Instagram.
Ainda segundo o governador do Pará, estarão proibidas, também a partir de quinta-feira, “em todo o território paraense” festas, shows e o funcionamento de bares. Desta forma, serão permitidos apenas restaurantes, respeitando o espaçamento e a quantidade de pessoas autorizada por ambiente, com horário de funcionamento liberado até a meia-noite.
“Peço a você, por favor, consciência. Estamos chegando no momento da vacina e logo todo mundo estará imunizado. Enquanto isso não acontece, use máscara – tem muita gente que parou de usar máscara. O vírus continua e temos que ter solidariedade com o próximo,” reforçou.
Novo Decreto
As determinações anunciadas por Helder Barbalho serão atualizadas no Decreto Estadual 800/2020, com publicação prevista para esta quinta-feira (20). A última alteração na legislação ocorreu no dia 15 de janeiro, quando o governo do estado determinou mudança no bandeiramento da região do Baixo Amazonas, que saiu da laranja para a bandeira vermelha, mais restritiva.
“Peço aos prefeitos que ajudem nessa conscientização, fazendo decretos municipais. E os órgãos de segurança estarão, a partir de amanhã, aumentando a fiscalização para que a proteção da população possa acontecer,” finalizou. (Agência Pará)