Até o próximo dia 20 empresas de consultoria da área de engenharia poderão apresentar manifestação de interesse para participar do processo de Seleção Baseada na Qualidade e Custo (SBQC), uma das etapas do planejamento estratégico do Programa de Saneamento Ambiental de Parauapebas (Prosap). Ontem, quarta-feira (4), o governo de Darci Lermen publicou no Diário Oficial da União (DOU) o aviso de manifestação de interesse que pode ser conferido aqui.
Com a medida, será possível contratar uma empresa de engenharia para elaboração de estudos e projetos necessários à estruturação do sistema de esgotamento sanitário da área de intervenção do Prosap. A íntegra do convite está à disposição dos interessados na Coordenadoria de Licitações e Contratos, no prédio da Prefeitura de Parauapebas.
Ontem também o governo local anunciou a empresa MMD Jesus como vencedora da licitação organizada pela Secretaria Municipal de Obras (Semob) para construção de uma ponte de concreto de 41 metros na PA-160, sobre o Igarapé Ilha do Coco, sentido Cidade Jardim (veja aqui). Orçada inicialmente em R$ 1.747.296,82, a MMD venceu a concorrência por ofertar R$ 1.490.555,94 pela execução completa. As concorrentes — construtora União Pontes (R$ 1.506.936,36) e Construterra Terraplanagem (R$ 1.538.739,08) — não conseguiram cobrir a oferta.
Bueiros e canteiros
Na última quarta, foram anunciados também os vencedores de duas licitações, uma para assentamento de bueiros na zona rural e outra para revitalização e construção de canteiros ao longo do trecho urbano da Rodovia Faruk Salmen. O contrato para fabricação e assentamento de bueiro tubular de concreto em estradas da zona rural foi faturado pela empresa Construmabe, ao custo de R$ 6.176.746,80 (veja aqui), cerca de R$ 2,5 milhões mais em conta que o orçado pela Semob inicialmente, R$ 8.813.551,80.
A Construmabe ofereceu proposta mais vantajosa ao governo de Darci em relação a velhas conhecidas da administração, como a R & A Engenharia (R$ 6.201.274,08), a Designe (R$ 7.502.898,07) e a JM Terraplenagem (R$ 7.692.082,06), um dos nomes mais comentados nos últimos dias em Parauapebas por ter sido pivô da paralisação do Prosap antes mesmo do início previsto das obras.
Já a construtora Chagas Sousa foi a preferida da Prefeitura de Parauapebas por se dispor a trabalhar no visual da Faruk Salmen por R$ 1.479.603,65, sendo que a Semob estimou a obra em R$ 2.015.890,53 (veja aqui). Ela venceu a concorrência contra ao menos seis outras empresas. De acordo com o governo municipal, a Faruk Salmen tem 8,4 quilômetros de extensão e os serviços ao longo da rodovia vão contemplar construção de canteiros arborizados, pistas de ciclovias, estacionamento para carros, motos, bicicletário, calçadas para pedestres e pessoas com necessidades especiais, áreas de esporte e lazer que possam atender todas as idades com equipamentos e brinquedos para crianças, bem como academia ao ar livre.