A administração de Helder Barbalho arrecadou, em receita líquida, R$ 34,296 bilhões, de acordo com prestação de contas entregue pelo Governo do Estado à Secretaria do Tesouro Nacional. Com esse resultado, o Pará se firma como a 10ª maior praça financeira do país, ao lado de estados do Sul e Sudeste e já arrecada mais que o Ceará e o Distrito Federal. As informações foram levantadas pelo Blog do Zé Dudu.

Em números exatos, a receita líquida do Estado do Pará foi de R$ 34.296.177.567,37, atrás apenas das cifras alcançadas por São Paulo (R$ 231,083 bilhões), Minas Gerais (R$ 91,406 bilhões), Rio de Janeiro (R$ 89,632 bilhões), Paraná (R$ 55,765 bilhões), Bahia (R$ 55,346 bilhões), Rio Grande do Sul (R$ 50,634 bilhões), Santa Catarina (R$ 38,26 bilhões), Goiás (R$ 37,208 bilhões) e Pernambuco (R$ 36,722 bilhões).

O Blog preparou uma tabela (veja ao final desta matéria) com os valores de arrecadação informados pelos governos das 27 Unidades da Federação e aproveitou para atualizar a noção de receita por habitante, com base nos números prévios do censo demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os quais foram divulgados no final de 2022.

Pelos dados populacionais prévios, o Distrito Federal, que recebe anualmente uma injeção de recursos da União para seu custeio, é quem ostenta o maior faturamento per capita: R$ 10.077. A diferença do DF para a arrecadação de Roraima, o estado menos populoso do Brasil, é pequena. No estado mais ao norte do país, o recolhimento de receita líquida por morador foi de R$ 10.055.

No Pará, a receita líquida média foi de R$ 4.062, a 6ª menor do Brasil. O Pará só está à frente dos nordestinos Pernambuco (R$ 4.057), Paraíba (R$ 3.909), Bahia (R$ 3.776), Ceará (R$ 3.398) e Maranhão (R$ 3.255). Com exceção dos estados mais novos criados no país, as potências econômicas têm arrecadação per capita entre R$ 4,5 mil e R$ 5,5 mil.