O governador do estado do Pará, Helder Barbalho, convocou uma reunião com os representantes da Federação Paraense de Futebol (FPF) e dos quatro clubes que vão disputar o Campeonato Brasileiro das Séries C e D da temporada 2020. O encontro ocorreu de forma presencial na última quarta-feira (20/05) e contou com as participações de Adélcio Torres (presidente da FPF), Maurício Bororó e Paulo Romano (vices), além de Cláudio Jorge (vice-presidente do Remo), Ricardo Gluck Paul (presidente do Paysandu) e Cláudio Wagner (presidente do Bragantino). O Independente Tucuruí, que também vai disputar competição nacional, não compareceu a reunião.
O principal assunto debatido no encontro foi sobre o retorno do futebol dentro do estado do Pará, mas nada ficou definido sobre uma possível data para a bola voltar a rolar. A ideia é que os clubes tenham 50 dias de preparação para poder retornar as partidas oficiais, que deverão ser válidas pelo Campeonato Brasileiro, já que o retorno do Parazão nem entrou na pauta da reunião.
“Só para ficar bem claro, o governador não pediu para o futebol voltar daqui a 50 dias, por exemplo. Não foi isso. O governador, com muita sapiência, pediu que nós, representantes dos clubes, déssemos ideias. O estadual sequer foi tema. Tanto que os clubes que foram convocados para essa reunião são aqueles que têm Séries C e D, que são os campeonatos com maiores possibilidades de acontecer,” afirmou Ricardo Gluck Paul, presidente do Paysandu Sport Club.
Como já havia antecipado o Blog do Zé Dudu, a FPP criou um protocolo de segurança no combate ao Covid-19, que será responsável para retornar com o futebol dentro do estado. Quem ficou com a responsabilidade foi o vice-presidente, Paulo Romano, garantindo que a comissão de saúde criada vai seguir dentro das normas exigidas pelos órgãos responsáveis, realizando testes para jogadores e torcedores que forem ao estádio. Apesar de todo um planejamento montado, nenhuma previsão de data foi levantada.
“A gente ficou de fazer um plano e apresentar ao governador, dizendo, olhe governador, estamos imaginando voltar mais ou menos assim. Se decidir voltar hoje, por exemplo, seriam necessários 15, 20 dias para começar a treinar. Enquanto a CBF não se pronunciar, não temos como fazer o nosso planejamento. Neste momento não dá para se ter uma ideia sobre essa volta,” disse Ricardo Gluck Paul.
Por Fábio Relvas / Foto: Marcos Santos