Governo Tião Miranda terá terceiro secretário de saúde em 2 anos

Atual secretário, Marcones Santos, passou 12 meses no cargo, organizou a casa e diz que saída estava acertada desde que entrou

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No dia 1º de janeiro de 2019 o governador eleito Helder Barbalho assume o cargo em Belém, Marabá e Santarém, assim como o presidente Jair Bolsonaro vai subir a rampa da Esplanada para assumir o cargo. Em Marabá, na mesma data, a enfermeira Dármina Duarte assumirá o cargo de secretária municipal de saúde, em substituição ao advogado Marcones Santos, que ficou na pasta por 12 meses.

Esta é a segunda troca de secretários que ocorrerá na Secretaria de Saúde na gestão do prefeito Tião Miranda. O primeiro secretário era ao advogado Marcones Walvernaque Nunes Leite, que foi exonerado do cargo em janeiro deste ano, quando assumiu seu colega de profissão e amigo Marcones Santos.

A SMS vinha sendo o maior problema da Prefeitura de Marabá nas duas gestões anteriores, mas a fúria da população com o atendimento nos hospitais e a falta de medicação foram superados nos últimos dois anos.

À reportagem do blog na noite desta quarta-feira, 26, Marcones revelou que quando assumiu o cargo, a convite do prefeito Tião Miranda, já ficou acertado que daria sua contribuição na gestão municipal até o final de dezembro deste ano, que se encerra na próxima segunda-feira, 31.

Inclusive, nesta quarta-feira, 27, numa reunião com coordenadores da própria Secretaria Municipal de Saúde, Marcones deverá discutir com servidores da SMS os últimos temas e anunciar oficialmente sua saída da Secretaria Municipal de Saúde.

Santos conseguiu resolver vários gargalos da Secretaria de Saúde. Entre eles, organizou o setor dos contratos e convênios; regularizou as diversas emendas parlamentares; promoveu a regularização das pendências da SMS perante o Ministério da Saúde e das emendas parlamentares; implantação do Corujão em sistema diário; cumprimento de todas as metas de vacinação; aceleração das cirurgias eletivas, alcançando 6.500 até este mês; retomada das cirurgias de urologia; iniciação das cirurgias ginecológicas; implantação do sistema de gerenciamento de medicamentos (Horus); viabilização do sistema de prontuário eletrônico; regularização do SAMU perante o MS; fortalecimento das diretorias e coordenações; capacitação dos servidores; estruturação e capacitação do Conselho Municipal de Saúde; reforma de unidades básicas de saúde da zona urbana e iniciação das obras na zona rural; estruturação do planejamento da SMS para os próximos exercícios; estruturação do Centro de Especialidades; implantação do transporte dos pacientes de hemodiálise; uniformização e EPIs dos Agentes Comunitários de Saúde;  viabilização de projetos para reforma do HMM; viabilização de recursos para reforma e ampliação do HMI com construção de bloco para pediatria; aquisição de ambulâncias para os dois hospitais, já aguardando entrega; aquisição de veículo e câmaras frias para vacinas; estruturação de nova sede e veículo para a Vigilância Sanitária; reestruturação do quadro de cargos da SMS; estruturação da Regulação; aproximação e abertura de diálogo com os municípios do polo sudeste do Pará; e sistematização do TFD.

QUEM É A NOVA SECRETÁRIA?

O cargo de secretária de Saúde será ocupado pela enfermeira Dármina Duarte a partir de 1º de janeiro. Desde o início do atual governo, ela atua como diretora da Média e Alta Complexidade da Secretaria Municipal de Saúde e tem sido o braço direito dos dois primeiros secretários.

Em seu lugar, quem assume a Diretoria de Média e Alta Complexidade é o enfermeiro Márcio Coelho, que atuava na coordenação da Regulação da SMS.

E por falar em SMS, esta secretaria tem a segunda maior folha de pagamento da Prefeitura de Marabá e coordena cerca de 2.400 servidores, distribuídos em dois hospitais, unidades e centros de saúde, SAMU e a sede da própria secretaria.

“Na verdade, não era desejo nosso que o secretário Marcones saísse, pois para nós, que somos técnicos, ter um secretário que nos ouve é muito bom. E tendo em vista que nesse momento não podemos parar e precisamos avançar, dando continuidade aos trabalhos, então foi feito o convite pra que eu pudesse estar à frente. Confesso que não é uma decisão fácil. Se para alguns é, na minha visão é uma tarefa bem árdua. Temos uma equipe muito comprometida e empenhada”, disse Dármina à Reportagem do blog com exclusividade.

Solicitada a apontar os desafios que terá pela frente, Dármina lista vários dilemas a superar, entre eles:

1) Coordenar e planejar as ações das diretorias Vigilância, Atenção Básica e Média e Alta Complexidade em 2019;

2) Reformar as unidades básicas de saúde que ainda faltam;

3) Otimizar os serviços existentes no município;

4) ampliar o CAPS II para CAPS III;

5) Reorganizar e mudar o CRISMU, desmembrando da UBS da Folha 33;

6) Reorganizar e mudar o CTA/SAE;

7) Promover a informatização das unidades de saúde (E-SUS E HORUS);

8) Acompanhar a construção da sede do SAMU;

9) Avançar na reforma dos dois hospitais (Materno Infantil e Hospital Municipal), ampliando o pronto socorro e a ala pediátrica;

10) Colocar para funcionar o Centro de Especialidades, TFD, Regulação e Base Descentralizada do SAMU no prédio em frente à Secretaria de Saúde, construído inicialmente para a UPA.

Ulisses Pompeu – de Marabá

1 comentário em “Governo Tião Miranda terá terceiro secretário de saúde em 2 anos

  1. Claudenor Peixoto Responder

    Uma pena que a verdade dos fatos não são tão eficientes assim. Eu mesmo fui vítima do péssimo atendimento de uma estrutura que me parece mais próxima de um “cabaré” do que de um hospital (me perdoe as prostitutas de plantão, talvez elas tenham mais organização). Se o hospital e a ponta da lança que julga está gestão quero aqui externa o total descontrole, lá médico trabalha somente na hora que quer, se esconde durante os plantões na “sala reservada” deles (nem todos claro) o atendimento É de péssima qualidade, há pessoas que são atendidas pela “peixada” não enfrentando à fila. Há ainda pra piorar falta de medicamentos e matérial como espaladrapo. Se tem tudo isso como acreditar que está gestão da saúde foi eficiente?

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