Por Ulisses Pompeu de Miranda – Marabá
Cerca de 50 servidores do Samu de Marabá começaram na manhã desta terça-feira uma greve por tempo indeterminado. Os funcionários alegam que faltam condições de trabalho e que três das cinco ambulâncias existentes estão sem condições de circulação.
Os servidores entregaram um documento ao secretário de saúde, Nilson Piedade, dando um prazo de 72 horas, o qual encerrou na última sexta-feira, mas ele não se manifestou. Os servidores explicam que apenas duas das cinco ambulâncias estão funcionando, e uma destas está em condições precárias, podendo ocasionar um acidente a qualquer momento.
Os servidores do Samu pretendem manter funcionando apenas a ambulância de suporte avançado, para atender apenas casos muito graves, em que houver risco de morte.
No documento entregue ao secretário de saúde e vereadores, os servidores do Samu alertam quanto à falta de ataduras, colares cervicais e até medicamentos básicos. Recentemente, as equipes que estão em atividade abandonaram um curso disponibilizado pelo governo federal para representantes de todos os Samus do país por falta de apoio logístico da Secretaria Municipal de Saúde, descumprindo o que é preconizado pelo Ministério da Saúde.
O secretário de Saúde, Nilson Piedade, disse ontem à noite que foi pego de surpresa sobre a greve e que não foi informado sobre as demandas do Samu pelos coordenadores do mesmo. Por outro lado, garantiu que ainda hoje, terça-feira, deverá reunir-se com os servidores para discutir o que fazer para encerrar a greve e normalizar o atendimento à comunidade. Diariamente, cerca de 200 pessoas são atendidas pela equipe do Samu de Marabá.