O Grupo Tático Operacional (GTO) do 23º Batalhão de Polícia Militar, em Parauapebas, prendeu, por volta das 21h da noite de quinta-feira (26), no Bairro Casas Populares II, Roberto Cardoso da Silva, 35 anos, e Antônio Gabriel Luna Andrade, 18. O primeiro, flagrado com 20 petecas de crack, é acusado de ter roubado uma motocicleta e vendido por R$ 200,00 ao segundo, que comprou, mesmo sabendo que era produto de roubo.
O assalto ocorreu por volta das 19h, no Bairro Vila Rica II, quando o proprietário de uma moto Honda Bros, 150cc, preta, cujo nome não foi divulgado, foi abordado por dois desconhecidos, armados de revólver, que o obrigaram a parar, aos quais entregou o veículo, sob ameaça de morte.
A PM foi comunicada e o GTO partiu à caça dos marginais, não demorando a localizar Antônio Gabriel Luna Andrade, que admitiu saber que a moto era roubada e confessou ter pagado R$ 200,00 pelo veículo. À Reportagem, ele, que é de Governador Newton Bello (MA), disse que estava trabalhando em um lava a jato, mas foi dispensado devido ao coronavírus. Então, resolveu comprar a moto e pretendia ir para a zona rural.
Roberto Cardoso Silva, natural de Lago Verde, também no Maranhão, apesar de ter sido reconhecido pelo dono da moto, como um dos assaltantes que lhe tomaram o veículo, nega que tenha participado do roubo, diz que nada sabe sobre o assunto e afirma também que não é traficante, apenas dependente químico de crack, embora a quantidade da droga encontrada com ele caracterize tráfico.
O dono da motocicicleta, que já havia perdido outra da mesma marca, em assalto anterior, reconheceu Roberto Silva e elogiou o desempenho do GTO: “Parabéns para a Polícia Militar, pense num pessoal bom, esse do GTO. Encontraram a moto rapidinho. Graças a Deus!”, exclamou.
(Caetano Silva)