Nem só de prender foras da lei e de momentos de tensão vivem os policiais militares. Eles também participam de ações de auxílio e socorro quando sua presença é requisitada. E foi assim que agiram o sargento César e o soldado De Lima, da viatura 2315, do 23º Batalhão, por volta das 2h da madrugada desta segunda-feira (5), quando procurados por uma pessoa do povo, pedindo ajuda a uma grávida que havia entrado em trabalho de parto na Rua das Bromélias, Bairro São Lucas 2, em Parauapebas.
Imediatamente a guarnição se deslocou ao endereço indicado, onde os PMs encontraram a gestante Maria Antônia Silva e Silva Fernandes, 27 anos, que não conseguiu ser atendida pelo Samu nem pelo Resgate do Corpo de Bombeiros.
Sem tempo para remover a mulher a um hospital, os policiais militares fizeram o parto ali mesmo, no sofá da sala da casa, onde ajudaram o pequeno Enôa a vir ao mundo. Porém, mesmo adotados os procedimentos pelo soldado De Lima, era necessária a remoção a um hospital, pois o cordão umbilical estava em volta do pescoço da criança, dificultando-lhe a respiração.
Novamente os Bombeiros foram chamados, mas quem atendeu informou que o Resgate não atende a esse tipo de ocorrência. O Samu também foi contatado pelo número 192, mas diante da demora no atendimento, o soldado De Lima novamente aplicou seus conhecimentos e, com muito cuidado, conseguiu desenrolar o cordão do pescoço de Enôa, que pode respirar normalmente e chorou pela primeira vez.
Como o local é considerado de difícil acesso, os PMs decidiram, sem demora, conduzir, no veículo policial mesmo, a mãe e o bebê, assim como o pai, à Maternidade Municipal, onde Maria Antônio e Enôa, após atendimento médico, passam bem.
“A mãe e a criança passam bem, foram atendidos pelos médicos de plantão e deu-se por encerrada a participação desta equipe policial na vitoriosa ocorrência conduzida pelas mãos poderosas do Nosso Senhor Jesus. Graças ao Senhor dos Exércitos, a guarnição do segundo-sargento César e do soldado De Lima cumpriu com êxito a missão paga por Nosso Senhor Deus”, escreveu o sargento no Boletim do plantão.
(Caetano Silva)