Hoje, dia 27 de maio, é o Dia D para a comunidade acadêmica escolher o novo reitor da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa) para os próximos quatro anos (2024-2028). A disputa acirrada envolve o atual reitor, Francisco Ribeiro, e o ex-reitor, Maurílio Monteiro, que passaram os últimos 30 dias em campanha junto a estudantes, professores, técnicos e até com cabos eleitorais de fora do ambiente acadêmico, como políticos do Pará e mesmo de outros estados.
Este ano, o processo eleitoral da Unifesspa traz inovações em relação ao método utilizado anteriormente. A elaboração da lista tríplice é uma prerrogativa do Conselho Superior Universitário (Consun), que reúne conselheiros das três categorias da universidade. Essa lista, formada por candidatos a reitor e vice-reitor, será resultado de um processo de consulta prévia à comunidade, conforme a Resolução 131, aprovada em 13 de março de 2024. É o que acontece nesta segunda-feira (27).
Na eleição realizada quatro anos atrás, não havia chapa, apenas o candidato a reitor. Este ano, a eleição será em chapa, onde a lista tríplice conterá os nomes dos candidatos a reitor e vice-reitor.
A votação ocorrerá de forma online, por meio do sistema SIGEleição, utilizado em diversas universidades e institutos, garantindo que cada votante – professor, técnico ou estudante – possa exercer seu direito de voto remotamente, utilizando seu login e senha.
Além da votação online, a Comissão Organizadora da Consulta está atenta às necessidades daqueles que possam enfrentar dificuldades com a internet ou smartphones. Por isso, em todas as unidades da Unifesspa haverá locais presenciais de votação, onde computadores estarão disponíveis para participar do pleito. Os locais serão divulgados pela Comissão na próxima semana.
Uma importante mudança no peso dos votos para esta eleição: “Na eleição anterior, o voto do docente tinha peso de 70%, enquanto técnicos e discentes tinham, cada um, 15%. Agora, teremos uma eleição paritária, onde o voto de cada categoria terá o mesmo valor. Isso é uma forma de democratizar cada vez mais a participação da comunidade acadêmica em pé de igualdade”.