Novos desmatamentos foram flagrados pelo órgão em Tucuruí, Pacajá, Goianésia do Pará e Jacundá
Fiscais do Ibama, na Operação Mundo das Águas, aplicaram cerca de R$ 25 milhões em multas e embargaram seis áreas de floresta amazônica recém-destruídas nos municípios de Tucuruí, Pacajá, Goianésia do Pará e Jacundá, no sudeste do Pará. Um único proprietário de terras foi penalizado em R$ 15,2 milhões por queimar aproximadamente três mil hectares de mata nativa. Outros cinco donos de terras foram responsáveis pelo desmatamento de 4,8 mil hectares de floresta. As informações são da assessoria de comunicação do Ibama no Pará.
Os agentes federais da Mundo das Águas, que conta com fiscais vindos até do Rio Grande do Norte, estão na região desde o início de junho vistoriando áreas suspeitas de desmatamento reveladas pelo Deter, o Sistema de Detecção de Desmatamentos em Tempo Real, programa do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que monitora a Amazônia Legal.
“As imagens de satélite do Deter mostraram focos de desflorestamento nesta área do sudeste do estado, motivo pelo qual as ações foram concentradas aqui. Os principais objetivos são coibir o desmate ilegal e atingir as metas de redução do Plano de Prevenção e Combate ao Desmatamento na Amazônia”, diz o coordenador da operação, Hugo Américo.
Na ação, ainda foram apreendidos um trator, sete caminhões, oito motosserras e 300 m3 de madeira. Entre os autuados está um vereador de Goianésia do Pará, que foi multado em R$3,7 mil. Ele era o proprietário de um caminhão “toreiro”, flagrado pelos fiscais transportando madeira ilegal. A madeira obtida por meio do crime ambiental será doada pelo Ibama, conforme o disposto no Decreto Federal 6.514, de 2008.
Fonte: Diário do Pará
[ad code=1 align=center]