O Secretariado e as Pastorais do Regional Norte 2 (Amapá e Pará) da CNBB manifestaram preocupação com as duas decisões, em poucos dias (07 e 09/06), do Tribunal de Justiça do Estado, que mantém em liberdade Regivaldo Galvão, mandante do assassinato da missionária Dorothy Stang, e o condenado por estupro de uma criança de nove anos de idade, o ex-deputado Luiz Afonso Seffer.
O primeiro condenado a 30 anos de prisão por um júri popular e o segundo a 21 anos de prisão por uma juíza de primeiro grau.
"Os dois casos são emblemáticos e as punições representaram um alento para os que clamam por justiça e uma esperança de dias melhores para o povo sofrido do nosso Estado, que sofre com a violência praticada por aqueles que acham que tudo podem" – lê-se na nota do Regional Norte 2.
A entidade pede um debate crítico sobre o papel das instituições públicas, em especial do Poder Judiciário: "Não é hora de recuarmos, de sentirmos medo, mas sim de buscar discutir, junto aos diversos seguimentos da sociedade, alternativas que viabilizem, efetivamente, a quebra da corrente da impunidade".
Fonte: Rádio Vaticano
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1 comentário em “Igreja condena impunidade”
Achei super legal a manifestação…
Muito válida, inclusive, porque eu odeio isso de impunidade por conta do poder (seja ele qual for).
Pensando nisso, acredito que não seja a imagem de uma freira, ou uma “rádio Vaticano”, anunciando proposições para a resolução de uma situação de assassinato.
Digo isso pensando em um caso curioso que ainda repercute, mas que a “igreja” tende à esconder, abafar e manter distancia: O caso da pedofilia rolando solta nas igrejas católicas (e não católicas também) pelo Brasil e pelo mundo afora….
Parece que isso deixou de ser crime também…
Sendo assim, eu creio que não seja uma entidade, mas sim a família quem deva estabelecer pressão sobre a justiça brasileira….Em se tratando de crime, comentários como o meu sobre a pedofilia seriam os menos dissonantes….
Atenciosamente:
Sapiens.