Diante da Portaria que desautorizou a venda de lâmpadas incandescentes, a Celpa explica as alternativas mais econômicas e eficientes de iluminação residencial
De acordo com o cronograma estabelecido pelas Portarias Interministeriais 1007 e 1008 dos Ministérios de Minas e Energia, a venda de lâmpadas de filamento incandescente de 60w, foi cancelada no Brasil a partir de 1º de julho. A categoria era a mais comercializada em todo o país e com a determinação, os consumidores que ainda as utilizavam terão que buscar alternativas mais eficientes e econômicas de iluminação residencial.
As lâmpadas incandescentes de 100, 150 e 200 watts já foram retiradas do mercado no ano passado. As com potência entre 25 e 40 watts também já deixaram de ser produzidas e devem ficar no mercado até 30 de junho de 2016.
A medida surge em tempos de economia e que o uso de lâmpadas fluorescentes compactas tem alavancado uma considerável redução no consumo de energia elétrica e, por consequência, diminuição dos custos do orçamento familiar. Esse tipo de iluminação também garante uma durabilidade maior do que as lâmpadas de filamento incandescentes.
Na economia doméstica, as lâmpadas fluorescentes compactas podem acarretar uma economia de até 70% na conta de energia elétrica em comparação a utilização das incandescentes. A lâmpada fluorescente também pode durar até oito vezes mais do que a incandescente.
A gerente da área de eficiência energética da Celpa, Giorgiana Pinheiro, explica que cada vez mais o uso de lâmpadas incandescentes perde o sentido. “Antes, o que inviabilizava o uso das lâmpadas fluorescentes era o alto custo, mas ultimamente esses valores estão mais acessíveis e como a durabilidade é maior e o consumo é menor, temos uma boa relação custo benefício”, diz a gerente.
Outra alternativa frente a parada de produção da lâmpadas incandescentes é a utilização das lâmpadas de led, que tem despontado no mercado nos últimos anos. “Esse tipo de iluminação é muito viável para quem busca maior durabilidade e economia. Uma lâmpada de led pode durar até 25 vezes mais que uma incandescente e representar uma economia em cerca de 75%. O custo ainda é um pouco elevado, mas se formos pensar em termos de durabilidade, o saldo final também será positivo”, explica Giorgiana.
Mutirão para a troca – Desde de 2013, o programa de eficiência energética da Celpa, tem feito a troca de lâmpadas incandescentes por fluorescentes no projeto Mutirão da Economia. Na ação, é feita o cadastro de clientes de baixa renda para trocar geladeiras ineficientes por novos refrigeradores e no ato da inscrição, os clientes podem fazer a troca de lâmpadas incandescentes por fluorescentes compactas.
Na semana que vem, nos dias 07 e 08 de julho, o Mutirão da Economia deve passar pelo bairro de Águas Brancas, em Ananindeua e nos municípios de Santarém, Cametá e Ourém. Nessas localidades, os clientes poderão levar suas lâmpadas incandescentes para trocar por modelos fluorescentes, mais eficientes e econômicos.