Os efeitos da crise no Pará são facilmente percebidos no interior do estado. Em cinco meses, a zona rural concentrou 85% do desemprego. Já a Região Metropolitana de Belém contribuiu com apenas 15% do total de desempregados. Os setores mais afetados continuam sendo a construção civil, o comércio e a indústria. Os dados são do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
De acordo com o estudo, na Região Metropolitana o município destaque na perda de postos de trabalho foi Belém com um saldo negativo de 2.412 postos, seguido de Ananindeua, com a perda de 1.057 postos de trabalho. Já no interior, o município destaque na perda de postos de trabalho foi Tucuruí com a extinção de 3.494 postos de trabalho, seguido de Parauapebas com a, extinção de 2.637 postos de trabalho.
Segundo o Dieese, abril é o quinto mês consecutivo que o Estado perdeu postos de trabalho. No mês foram feitas em todo o Estado 18.644 admissões contra 20.787 desligamentos, o que gerou um saldo negativo de 2.143 postos e um decréscimo de 0,39% em relação ao mês de março quando o Estado perdeu cerca de 5.600 postos de trabalho.
No período, o maior recuo foi registrado na construção civil. O setor apresentou queda de 2,87% na geração de postos de trabalho. O segundo lugar do ranking foi ocupado pela indústria de transformação, que apresentou um recuo de 1,26%. Nos quatro primeiros meses de 2009 foram feitas em todo o Estado 74.569 admissões contra 88.371 desligamentos, gerando um saldo negativo de 13.802 e um decréscimo de 2,50% no número de empregos.
Fonte:Portal Amazônia.com