O registro do candidato a vice-prefeito Celso Marcos (Pros), o Chapolin, da Coligação Unidos pelo Bem de Jacundá, continua em análise pela Justiça Eleitoral. O caso é emblemático diante de uma acusação de filiação fora do prazo regimental em um processo anteriormente julgado e transitado na 69ª Zona Eleitoral. Quatro candidatos a vereador também aguardam decisão.
Um dos advogados do candidato Chapolin, Claudionor Silveira, explica que ele já havia sido sentenciado no dia 20 de maio deste ano, quando o juiz decidiu que “dado todo o contexto fático probatório exposto”, reconheceu a filiação tempestiva do autor ao PROS – Partido Republicano da Ordem Social, em 4 de abril de 2020, e extinguiu o feito com resolução do mérito. O Ministério Público também manifestou posição favorável “ao pleito do eleitor”.
Porém, alegando questão de ordem pública, o juiz eleitoral Jun Kubota trouxe o processo novamente a julgamento diante de um pedido de impugnação. Claudionor explica que, ao colocar o mesmo processo em pauta de julgamento, onde as partes foram convocadas, o juiz “não considerou a manifestação do Ministério Público no processo do Chapolin que pediu o arquivamento do processo sem julgamento do mérito porque é algo julgado e transitado”.
Ainda estão pendentes de julgamento os registros dos candidatos a vereador Hélio Ravengar (Patriota), Valdir da Aposentadoria (Pode), Aufeu do Tijolo (PT) e Domingos do Sindicato (PT).
A Justiça Eleitoral indeferiu apenas um registro. Trata-se do candidato Marquinhos Arrigoni (PSD). Outros três renunciaram: Jô do Pitinga (MDB), Daniel Vendedor (Patriota) e Kelly Nunes (Patriota).
(Antonio Barroso)