Criada no dia 28 de julho do ano passado, em comemoração ao Dia do Produtor Rural, a feira livre de Jacundá luta pela sobrevivência no entra e sai de gestores públicos. Inicialmente reunida ao lado do prédio da Câmara Municipal, depois para o galpão da Feira Municipal e posteriormente para a Avenida Cristo e novamente para o galpão da Feira Municipal. A mudança tem deixado feirantes e fregueses num estado confuso.
Idealizado pelo Sindicato dos Trabalhadores Agricultores e Agricultoras de Jacundá, a Feira do Produtor Rural de Jacundá reuniu feirantes pela primeira vez no dia 28 de julho do ano passado ao lado do prédio da Câmara de Vereadores. “A nossa intenção era a de reunir todos os agricultores e agricultoras para trazer sua produção e comercializar diretamente para o consumidor. A ideia foi boa, mas o entra e sai de prefeito está afetando o andamento do projeto”, diz a presidente do Sindicado dos Trabalhadores Rurais, Vera Lúcia.
“Temos queijo Minas Frescal e queijo Minas frescal temperado de cheiro-verde, pimenta, azeitona e orégano. Temperado custa R$ 10 reais e frescal normal a R$ 8 reais. Entregamos à domicílio”. Com essa propagando, a feirante Pricila Paiva anuncia seus produtos. “Nos três lugares que passamos a minha preferência é pela Avenida”.
Do lado da Câmara de Vereadores, onde funcionou por três vezes, a Feira do Produtor foi realocada para o galpão da Feira Municipal por orientação do prefeito José Martins de Melo Filho, o Zé Martins. Após o seu segundo afastamento, o então prefeito Ismael Barbosa, através de reunião com feirantes a transferiu para a Avenida Cristo Rei. Ao retornar à Prefeitura, Zé Martins a levou de volta para o galpão da Feira Municipal. A próxima edição da feira está prevista para o dia 17, e para os feirantes resta saber onde ela funcionará, já que o prefeito é Ismael Barbosa.