A obra musical da cantora Joelma, a Rainha do Calypso, foi reconhecida como Patrimônio Cultural e Imaterial do Pará, pela Assembleia Legislativa do Estado (Alepa), nesta terça-feira, 24 de setembro. O projeto de autoria da deputada estadual Lívia Duarte (PSOL) foi aprovado à unanimidade e ainda depende da sanção do governo do estado. Joelma destacou a aprovação da Alepa em post nas redes sociais.
“Joelma abriu os caminhos para levar a nossa cultura para os quatro cantos do Brasil e do mundo, destacando os ritmos e danças tão característicos do nosso Pará”, justificou Lívia Duarte. A deputada falou da importância do reconhecimento da música popular de periferia como patrimônio cultural e imaterial.
“É uma honra, para mim, ter apresentado esse projeto, que, na verdade, só confirma o patrimônio que a Joelma já representa no coração das pessoas”, completou Lívia. “Onde eu chego, nos outros estados e países, as pessoas vêm me perguntar sobre o tacacá que a música da Joelma viralizou”.
Trajetória
Joelma nasceu no município de Almeirim, no oeste Paraense, e iniciou a carreira na banda Calypso. Somou cerca de 20 milhões de álbuns vendidos e recebeu diversas indicações a prêmios importantes da música, inclusive, três vezes ao Grammy Latino. Em 2012, ela foi eleita uma das 100 maiores personalidades do Brasil no programa O Maior Brasileiro de Todos os Tempos, do SBT. Joelma cantou no palco do Prêmio Multishow 2023 a música que viralizou nas redes sociais “Voando pro Pará”.
Outros projetos
Os projetos de reconhecimento de obras musicais como patrimônio cultural e imaterial foram apresentados por Lívia Duarte em novembro passado, contemplando também as cantoras Gaby Amarantos, Fafá de Belém, Nazaré Pereira, Manoel Cordeiro, Salomão Habib e Tó Teixeira, sendo que os projetos da Gaby e da Fafá foram recentemente aprovados.
(Texto: Enize Vidigal)