Juiz prevê que Marabá conclua apuração eleitoral às 22h de domingo

Explicação está no fato de que, este ano, o Tribunal Superior Eleitoral é quem vai centralizar a apuração e divulgação dos resultados em cada um dos mais de 5.500 municípios do País

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A apuração dos votos em Marabá nas eleições do próximo domingo (6) não deve ser bastante célere. A expectativa do juiz da 100ª Zona Eleitoral de Marabá, Caio Marco Berardo, é que apenas cinco horas após o fechamento das urnas, o resultado final das eleições no município esteja contabilizado. A perspectiva, conforme afirmou, é que por volta desse horário a comunidade já tenha conhecimento do novo prefeito, vice-prefeitos e os 21 vereadores eleitos. Em anos anteriores, isso aconteceu mais cedo, por volta de 20h30.

Isso vai acontecer, de acordo com o juiz eleitoral, devido à nova centralização da totalização dos votos no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). “Estamos aguardando para que os resultados saiam por volta das 22h, mas é sempre importante lembrar que os boletins de urna são publicados logo após a votação, oferecendo aos partidos uma noção preliminar dos resultados”, pondera.

Para garantir agilidade na transmissão dos dados na zona rural do município, foram estabelecidos oito pontos de transmissão em Marabá e um em Bom Jesus do Tocantins, município que também pertence à 100ª ZE. A distribuição desses pontos foi feita de forma lógica para que o processo de apuração seja o mais rápido.

Na tarde de quarta-feira (2), foi realizada uma reunião com representantes das forças de segurança que vão trabalhar durante o dia de eleição, incluindo o Exército. “Sempre que se aproxima a data, reunimos todos os órgãos envolvidos, não só da segurança, mas também da logística, para garantir que tudo esteja bem estruturado”, explica.

Durante a reunião, foram analisados os locais de votação, destacando pontos com maior movimentação de eleitores e áreas de difícil acesso para que as equipes possam se preparar e distribuir seus efetivos da melhor maneira possível.

Instado a analisar o calor da campanha eleitoral, que está terminando, o magistrado foi genérico, mas reconheceu que o clima em Marabá foi mais intenso do que em Bom Jesus do Tocantins. “A temperatura alta afeta também o clima político, mas não é nada fora do comum”, diz, sorrindo.

Mas o juiz pondera que as campanhas eleitorais são marcadas por alta velocidade na circulação de informações, exigindo que a Justiça Eleitoral esteja preparada para responder rapidamente às demandas apresentadas pelas partes.

Sobre a preparação técnica, o juiz informa que a maioria das urnas eletrônicas em Marabá já foi trocada por modelos mais modernos, mas algumas ainda são antigas. Segundo ele, há contingência para substituir equipamentos defeituosos e, se necessário, o uso de urnas de lona ainda é uma alternativa. “Temos um percentual de urnas de contingência e, se for o caso, ainda podemos usar as urnas de lona, como medida de segurança”, recorda.